RODOVIA BR-158

Foto: Rafael Manzutti/Sinfra MT

Um traçado de dificuldades que está sendo transposto no decorrer do tempo.

O Vale do Araguaia sempre foi considerado o celeiro da riqueza brasileira. Grandes aglomerados aqui foram assentados, através do projeto Sudam, tendo como exemplos a Suiá Missú Liquifarma/Vaticano, Tamakavi (Grupo Sílvio Santos), Bordon, Guanabara e outros. Houve a promessa, por parte do governo, de que a BR-158 seria totalmente asfaltada no percurso para dar acesso aos aludidos investidores.

Infelizmente muitas pedras foram colocadas no caminho pela interferência maligna do Bispo Dom Pedro Casaldáliga que, juntamente com centenas de posseiros passaram a interferir nas obras e nas demandas iniciadas no período.

Diante disso os grupos até então solidificados foram perdendo a paciência, abandonando seus projetos, diante das dificuldades enfrentadas por todos os lados. Até uma potente emissora de rádio (Radiobrás) foi instalada em São Félix do Araguaia para combater a insensatez de Casaldáliga.

Segundo moradores de São Feliz o bispo não fazia casamento e bem recebia pessoas que tivessem fazendas ou eram familiares.
O quadro não poderia ser pior, na ocasião, por falta de acesso e comunicação com os grandes centros. Com a desativação da Suiá Missú formou-se alguns povoados e algumas cidades no corredor da BR-158, a exemplo de Porto Alegre do Norte, Vila Rica, Cascalheira e Confresa, que até bem pouco tempo era uma grande invasão, mas está é uma outra história.

Depois veio a desativação também do Povoado, já formado, para dar lugar aos indígenas. Deu no que deu, o povoado foi totalmente derrubado (com igrejas juntas) e os silvícolas assumiram a terra e relatando que o Asfalto da BR-158 não poderia passar naquele curso, tido como original.

Mais uma vez o governo teve que ceder aos caprichos dos índios, tendo que criar novo curso da rodovia, que foi aumentado em 60 quilômetros. Trocado em miúdos: se o asfalto tivesse sido feito na época das vacas gordas (com os grupos daquele tempo), muitas coisas teriam sido evitadas, a exemplo desta volta dispendiosa e inconcebível.

Pioneiros da região relatam que Dom Pedro Casaldáliga foi o cancro do Vale do Araguaia. Comprova isto que até o próprio Vaticano o amaldiçoou pelos males causados aos próprios posseiros, índios e moradores (fazendeiros) do Vale do Araguaia.

E ainda tem gente de capitais que defendem Dom Pedro. Quem conta a verdadeira história de Casaldáliga é o Instituto Plinio Correia de Oliveira, criador da TFP (Tradição, Família e Propriedade). Nós somos somente o relator daquilo que ouvimos, quando de nossas caminhadas por esta região que agora está alcançando seu verdadeiro valor no cenário nacional.

(Paulo Batista de Melo – Editor Geral).

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