A união tão necessária

Sempre dizem no cotidiano que a união em torno dos objetivos comuns redunda em sucesso para todos os envolvidos. No caso de Barra do Garças, cidade de mil e uma oportunidades, estamos vivemos um momento de transição emergente, oferecendo mais uma vez a oportunidade da mesma se alinhar ao desenvolvimento das maiores expressões de crescimento do Centro-Oeste.

Claro que temos que respeitar as devidas proporções, pois temos a mesma estrutura, a mesma tecnologia, o mesmo potencial de produtividade e o mesmo cabedal de capacitação profissional que disponibilizam os destacados municípios de Rondonópolis, Sinop, Lucas do Rio Verde e outros conhecidos, aqui no estado.

Mesmo tendo Barra do Garças, a exemplo de outras cidades,  as suas peculiaridades, as suas performances, perde velocidade pela falta de maior motivação, de maior participação e de maior interesse da maioria dos representantes da comunidade.

Entenda-se por comunidade todo o universo de empresários, produtores agropecuários, profissionais e lideranças de instituições de serviços, na educação, na cultura, no meio ambiente, nas religiões e organizações filosóficas. E ainda a população em geral…

Pode-se registrar que é notável a apatia, o desinteresse e a comodidade da maioria de grande parte de nossos moradores, tanto no centro da cidade, como dos bairros e da zona rural. Comprova isso a falta de uma Associação Comercial atuante e outras associações e sindicatos representativos.

Esta é uma falha grave, uma carência, para completar o sistema de desenvolvimento sustentado, integrado, operante e eficaz. Estamos aleijados no processo de crescimento.

Para detalhar melhor, os grandes exemplos de união de pequenos núcleos de desenvolvimento no Vale do Araguaia, tipo  Canarana, Água Boa, Querência, Vila Rica e outras bem prósperas, mostram aos barra-garcenses o mapa das vantagens de maior envolvimento de todos os moradores. Todos estão sintonizados nos mesmos objetivos construtivos. Lá eles estão coesos e são persistentes quanto aos seus objetivos.

Para sintetizar, vejam os exemplos de desinteresse e mau-exemplo de alguns de nossos péssimos cidadãos. Pela estrutura urbana, e pelo empenho dos órgãos públicos e voluntários Barra do Garças não precisaria ter ainda tantas dificuldades do combate ao mosquito da dengue. Falta a necessária cooperação dos moradores.

Não podemos somente pensar em delírios de desenvolvimento colocando mais ideias, mais projetos e mais sonhos. Precisamos cair na real, pegar juntos e correr atrás…

Precisamos dinamizar o que já está bem encaminhado e exercitar maior participação, seja ajudando o poder público, seja fazendo críticas construtivas. Esses andamentos de empreendimentos públicos e institucionais, tipo Anel Viário, Centro de Convenções, Parquímetro, Avenida Beira Rio e outros estão amadurecidos e carentes de uso e aplicação imediata. Nossa cidade já se ressente pela falta de consolidação e ativação desses sistemas.

Essas mudanças e avanços que estão sendo objetivados, ainda causam espanto e descrença aos atrasados, aos que ainda persistem no andar pelos caminhos do subdesenvolvimento e do atraso de vida…

Os tempos mudaram. Muitos precisam acordar para essa realidade e para este momento decisivo… Não podemos criticar os erros, mas aplaudir os acertos, pois é errando que procuramos acertar…

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