A coligação Transparência, Ética e Muito Trabalho, que disputou a eleição do ano passado em Canarana pede a cassação da chapa adversária Unidos por Canarana, que elegeu o prefeito Fabio Marcos Pereira de Faria (PSDB), assim como sete dos 11 vereadores da cidade.
Conforme a ação protocolada pelo advogado Sergio Roberto Rocha Renz, candidatas laranjas foram usadas na eleição do município apenas cumprir a cota de 30%, estabelecida pela legislação eleitoral. A ação corre em segredo de Justiça.
“Essas candidatas laranjas não movimentam as contas, não tiveram material de campanha, não fizeram campanha gratuita no rádio. E o pior, não tiveram votos, ou seja, nem elas votam nelas mesmas. Isso configura fraude eleitoral com penalização da cassação da chapa”, salienta o jurista ao RD News .
Além do pedido da cassação do prefeito e dos vereadores eleitos, foi pedido a cassação dos suplentes também. Segundo o advogado, o Ministério Público Eleitoral já havia pedido a cassação apenas da chapa proporcional. “Nós entendemos que a fraude contamina toda a chapa, por isso pedimos a cassação de todos”, explica.
Os vereadores eleitos pela chapa Unidos por Canarana foram são Paulo José Gonçalves (PPS), Gilmar Miranda de Almeida (PMB), Rafael Govari (PSC), Moacir Ataide, Moacir da Ambulância (PPS), Ederson Porsch (PTB), Emmanuel Luis Magni (PSDB) e Robson Wainer dos Santos Barbosa (PSDB).
O prefeito Fabio Faria foi eleito com 7.075 votos. O segundo colocado, Oldair Sangaletti (DEM), teve a preferência de 3.235 eleitores. Caso o mandato do prefeito seja cassado terá novas eleições em Canarana em razão do eleito ter consigo mais de 50% dos votos válidos. (Fonte: Tarso Nunes/RD News)
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