O senador Wellington Fagundes (PR) já admite a possibilidade de ser candidato a governador em 2018 pela oposição que pretende agregar PMDB, PP e outras siglas de menor expressão. Entretanto, afirma que a concretização da candidatura depende da consolidação de ampla aliança partidária.
“O futuro a Deus pertence, mas vamos fazer nossa parte que é dialogar. Esse é o papel que partidos da oposição têm feito até aqui. Precisamos construir um projeto sólido, consistente para oferecer algo que a população acredite e tenha fé que vai acontecer”, declarou o senador.
Wellington também lembra que a oposição tem diversos nomes que podem pleitear candidatura ao Governo do Estado. Um possível candidato é o presidente do Tribunal de Contas (TCE) Antonio Joaquim, que já anunciou aposentadoria neste ano e deve se filiar ao PMDB para retornar à política partidária.
Outro nome cogitado é o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Neri Geller (PP). “Temos vários nomes que podem pleitear. Aliás, todo cidadão que queira filiar e ser candidato, todos são convidados. Pode até ser alguém que ainda nem tem filiação partidária”, completa.
Além disso, Wellington declarou que a oposição está “incomodando” o governo. Lembra que na mesma semana em que o grupo se reuniu para iniciar os debates visando 2018, o governador Pedro Taques (PSDB) promoveu encontro da base aliada para afinar o discurso e reafirmar apoio à sua reeleição. “Nós estamos, na verdade, cobrado de forma intensiva, contundente, que aquele que foi eleito para administrar, administre. Viver do passado não adianta”, pontuou, se referindo ao fato de Taques culpar o ex-governador Silval Barbosa pelos atuais problemas de Mato Grosso.
Conforme Wellington, Taques assumiu dizendo que ia fazer auditorias e suspendeu todas as obras. Avalia que muitas ainda estão paradas causando prejuízos à população. “Eu sempre tenho dito que obra inacabada não serve para nada. Pelo contrário, causa prejuízo maior para população. Implica em custos muito grandes com manutenção da obra paralisada. Isso é dano ao erário público”, conclui.
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