INFERNO E CÉU…

INFERNO , ORA O INFERNO … a ideia (o arcabouço imaginário) do INFERNO não é  diferente da imaginação  do CÉU .
Para entendermos Teologias e Religiões  precisamos de uma ferramenta imprescindível, super, hiper necessária:
A – Saber que o REAL (aquilo que é )  é diferente do IMAGINÁRIO (aquilo que gostaríamos que fosse, aquilo que imaginamos… ).
B – DEPOIS :
1) – Precisamos saber que
        I – Deus é uma coisa ;
        II- A BÍBLIA é outra coisa;
        III – A nossa FÉ é outra coisa;
        IV – A “ nossa “ igreja é outra coisa ;
        V – O CLERO, funcionários da Religião (Papa,Cardeais, Bispos, Padres ) é outra coisa ;
        VI – CATECISMO da Igreja é o que nos orienta em que devemos acreditar, ou o que devemos seguir .
C – DEPOIS :
NÃO, NÃO podemos misturar tudo isso aí acima e começar a discutir, assuntos de áreas diferentes, como se fossem a mesma coisa.
D – BÍBLIA (coleção de livros) NÃO É A PALAVRA DE DEUS, porém é uma coleção de livros que relata a fé de quem a escreveu. Toda escrita é um TEXTO, escrito sob determinado PRETEXTO, a respeito de um CONTEXTO.
E – BÍBLIA NÃO É SAGRADA, da mesma forma que o livro de receitas culinárias não é gostoso, ele fala, ensina sobre coisas gostosas.
BÍBLIA NÃO,NÃO É SAGRADA ela fala do sagrado.
BÍBLIA NÃO É A PALAVRA DE DEUS, mas, a palavra sobre DEUS.
F – BÍBLIA foi escrita em uma linguagem literária Hebráica chamada Massorética (reduzindo tudo, equivaleria a dizer que foi escrita em uma linguagem nem sempre literal, porém figurativa), o que está escrito NÃO É exatamente  o Real.
Para entendermos melhor, poderemos utilizar a linguagem figurativa  Brasileira; ex : esportiva – o goleiro engoliu um frango – ; agrária – naquela terra, pedra é mato -.
Usando a Lógica você chegará à conclusão que um homem (goleiro) não consegue engolir um frango, então isso é uma expressão figurada.
Também utilizando-se da Lógica , entenderá que mato não poderá ser pedra, por isso concluirá que essa expressão é figurada.
Assim também são as EXPRESSÕES BÍBLICAS que fogem do REAL.
G – O CLERO e os funcionários de todas as religiões , NUNCA FALAM A VERDADE SOBRE A RELIGIÃO.
H – NAS RELIGIÕES (TEOLOGIA das Igrejas) existem, sempre, duas correntes: Uma CONSERVADORA, reacionária, opressora  e outra PROGRESSISTA, revolucionária, libertadora.
I – DOCUMENTOS OFICIAIS – quando são exarados, escritos , sempre trazem as duas visões; LIBERTADORA E CONSERVADORA…
J – LÓGICA E DIALÉTICA ,precisamos utilizar dessas duas ferramentas para sabermos entender esses TEXTOS .
K – Usando a DIALÉTICA ; por que acontece o que acabamos de falar acima?  Porque todo Feiticeiro, todo Pagé, todo Curandeiro, todo Consagrado  são VAIDOSOS e se julgam os gerentes de DEUS aqui na TERRA.
L – Usando a LÓGICA ; se o CÉU ou o INFERNO existissem como lugar geográfico ( um pedaço de terra firme ), poderíamos alugar um ônibus, um avião ,ou, uma nave e irmos lá fazer um passeio e bater um papo com Deus ou com o diabo …
M – INFERNO, segundo o Catecismos da Igreja Católica/1993 é : “ a auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados.”
N – CÉU , segundo o Catecismo da Igreja Católica/1993 é : “ o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.”

Sem usar os critérios acima, jamais entenderão a Teologia e as Religiões.
Porém, para quem quiser se aprofundar  ( sem utilizar os critérios acima, não chegarão a lugar algum ) aqui vai :

“E o que vai para o inferno, afinal?

Nas palavras de Andrés Torres Queiruga, o inferno é “a ‘condenação’ do mal que há em cada um de nós”. A ele se destinará tudo aquilo que não for fruto do amor e não resistir ao “fogo” do juízo. Porém, como dizia o apóstolo Paulo, o ser humano “pessoalmente se salvará, mas como alguém que escapa do fogo” (1Cor 3,15), a fim de que seja incorporado à nova terra e ao novo céu mesmo o último ou o mais pecador dos seres humanos.

     Uma última observação. Tenho consciência de que este tema é muito complexo para ser tratado em tão pouco espaço. Por isso deixo três dicas de leitura para quem quiser aprofundar-se depois. A simples: de C. Bazarra, A esperança não engana (Paulinas); a menos fácil: de A. Torres Queiruga, O que queremos dizer quando dizemos “inferno”? (Paulus); e a mais difícil: de J. L. Segundo, O inferno como absoluto menos (Paulinas). “

Pe. Alberto

 

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