FACULDADE CATHEDRAL – Acadêmicas de Pedagogia visitam Escola Indígena

Os acadêmicos do 5º e 7º semestre de Pedagogia visitaram no dia 25/04, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Tatu, localizada na Aldeia Nossa Senhora das Graças. Acompanhados pelas Professoras Camila Viana, Francisneire Anisia e pela Coordenadora do curso de Pedagogia Elisiane Tolio, a visita faz parte do Projeto: Vivência e Inclusão Indígena no Espaço Escolar.

O projeto visa conscientizar os acadêmicos do curso de Pedagogia, sobre o papel do educador em relação à diversidade étnico racial, no espaço escolar. Durante a visita realizada na Tatu Escola, os alunos tiveram a oportunidade de ver como são ministradas as aulas do ensino fundamental da etnia xavante, além de ver as condições físicas da escola.

Segundo a Coordenadora Elisiane Tolio, essa visita contribuiu de forma significativa para o projeto e para os alunos, pois os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer e aprender como é realizado o processo de aprendizagem bilíngue na escola da aldeia. Além do mais, Elisiane destacou que a atividade possibilitou que ela conhecesse os anseios dos futuros Pedagogos em relação à inclusão das crianças em escolas não indígenas.

De acordo com a Prof. Camila Rodrigues, “a experiência contribuiu para que as acadêmicas de Pedagogia vivenciassem novas relações de convivência no contexto da diversidade, superando os mecanismos discriminatórios”.

A acadêmica do 5º semestre, Tânia Pereira explanou: “quando chegamos à aldeia, fomos recebidos com festa, brincamos, conversamos com as crianças, fiquei bastante impressionada. Segundo o Coordenador da escola, Fábio, “as crianças indígenas sofrem muito preconceito, até mesmo depois da conclusão dos estudos, por isso, interagem pouco, nas escolas não indígenas, na cidade”.

Conforme o Prof. da Tatu Escola, Avelino, as maiores dificuldades para a inclusão das crianças indígenas na zona urbana são a língua e a questão financeira. “A língua dificulta bastante a socialização das crianças com as outras, pois elas não conseguem interagir uma vez que têm dificuldades para entender. Outro empecilho é a questão financeira, já que possuem poucos recursos, o que dificulta a integração”, concluiu.

Por Assessoria de Comunicação
da Faculdade Cathedral