Nunca imaginamos que ao sugerirmos, anos antes, a implantação do chamado Parquímetro em Barra do Garças, estilo Dourados, no Mato Grosso do Sul, se pudesse criar tantas polêmicas. Interessante é que nossa cidade por ser uma comunidade polo, tem tudo para crescer e pleitear este tipo de controle.
Detentora de um comércio forte, uma central educacional também fortalecida, com o agronegócio bem promissor, além de um setor turístico natural, poderíamos dizer que temos tudo, mas, no entanto, temos tratado isto descompassadamente, ou seja, sem os critérios exigidos, no decorrer das implantações de elementos necessários para o bom ordenamento da cidade.
Como o dito anteriormente, Barra do Garças já ultrapassou a marca de cidade de médio porte, além de ser polo de uma vasta região, que é o Vale do Araguaia. Grandes empresas, grandes negócios, prenunciam os que aqui aportam para vender às populações desta vasta região.
Por outro lado fica complicado, quando se busca programar estes benefícios calcados numa operação “meia boca”, como dizem experts no assunto, a exemplo do tão almejado controle de trânsito. É algo de há muito esperado e, não se sabe do porque, não foi intentado, como manda a Lei das Licitações. Se é que não foi.
Pelo menos é isto que está sendo discutido e até sendo motivo de interrupção por parte do Judiciário, quando o juiz da 1ª Vara Cível de Barra do Garças, Michel Lotfi Rocha da Silva, deferiu liminar em Ação Popular com Pedido de Tutela Antecipada, e suspendeu os efeitos do contrato entre a Prefeitura de Barra do Garças e a empresa BR Tran Soluções em Trânsito Ltda.
Tal fato foi como se jogar um balde de água gelada naqueles que ansiavam por vender mais e entender que a nossa cidade já está ultrapassando fronteiras rumo ao desenvolvimento tão esperando.
O impedimento através da Justiça se deu por vários motivos, conforme o colocado, mas o que se questiona é do por que não se abriu a concorrência conforme os ditames da Lei? Por enquanto o Paço Municipal ainda não se pronunciou. A expectativa é grande por parte daqueles que torcem por Barra do Garças.
Em tempos idos tivemos vários outros percalços que andaram emperrando o desenvolvimento de Barra, sendo um deles, já implantado e em funcionamento pleno, que foi o vídeomonitoramento. Tudo estava perfeito, a cidade quase toda vigiada, com a diminuição de roubos, furtos e usos de drogas.
De repente, não mais que de repente, a Justiça manda parar, sob o argumento de que havia lambança na sua atuação. As câmeras sumiram como também as fiações e assim por diante. Nunca mais se falou nisso, até bem pouco tempo, quando anunciaram, de novo, a implantação da mesma aparelhagem.
Há de se ressaltar que Barra do Garças foi uma das primeiras a inserir na comunidade tal aparelhagem que tinha como propósito dar mais segurança aos cidadãos de bem da cidade.
É nessa interagem que perguntamos: por que não fazer direito para fazer sempre. Barra precisa seguir o seu ritmo e cabe a todos nós, como moradores (e não como turista e ou passante) fazermos a nossa parte, com responsabilidade.
É o nosso futuro, em um todo, que está em jogo. E nesta partida somos obrigados a ganhar, nem que para isto tenhamos que fazer substituições, de alguns jogadores.
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