A ideia generalizada é que o analfabetismo inconsciente ou funcional parte daqueles que não sabem ler ou interpretar o colocado. Mais adiante há os que são conscientes, mas fingem não ser, para tirar proveito; são os chamados nos meios políticos, de corruptores que corrompem os corruptos, se tornando, no final, a tradicional dança de rabo.
Num prognóstico mais temperado, este diafragma se abre para todas as raças e credos e não somente no colocado, pois se misturam lá e cá, ou seja, saem embrulhando uns e outros com o objetivo de tirar proveito em tudo. Por outro lado, no tocante às questões políticas, que é de onde emana a maioria dos desacertos (ou acertos?), nos coloca, eleitores conscientes, num tablado de questionamentos.
Numa outra vertente, onde estudos são efetivados, colocam que o analfabetismo funcional é a incapacidade que uma pessoa tem de interpretar textos e realizar operações matemáticas elementares.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de analfabetos no Brasil vem diminuindo.
Mesmo com a redução desse índice nos últimos quinze anos, outra pesquisa realizada pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa com o apoio do IBGE, o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) aponta há presença de analfabetos funcionais, inclusive nas universidades, desfazendo a crença de que esta situação estaria relacionada com a pouca escolaridade.
Como se observa, neste caso, o Brasil está numa verdadeira curva de rio, que faz seus malabarismos intermitentes em todas as direções, não diagnosticando quem é quem, nas nuances praticadas. Entende por aí que o consciente passa a ser consciente daquilo que planeja, mesmo sendo considerado inconsciente, ou incoerente funcional, ou intencional.
Trocando em miúdos, cabe a todos nós nos conscientizarmos (de verdade) de que algo precisa ser feito e praticado, com honestidade de alma e coração, para que o nosso País tenha realmente o rumo que merece e não os que muitos querem (para si), no cotidiano.
As questões na corrupção, por exemplo, ultrapassou todos os limites, envolvendo, no caso, gregos e troianos, inteligentes e analfabetos, de todos os matizes, faltando, tão somente, avaliarmos, de maneira consciente (não com os dedos cruzados) que em 2018 tenhamos na mente que chegou a hora da depuração generalizada.
Que os sujos, mal lavados e sujeitos a trabalhos oxigenados não mais proliferem em nosso canteiro. Cabe a nós, junto com a Justiça Eleitoral, escolhermos quem será quem neste futuro plantio tão impregnado de fezes e outros produtos mal confeccionados.
O futuro a Deus pertence, mas podemos fazer a nossa parte, colaborando com ele e com o Brasil…
Seja o primeiro a comentar sobre "Trabalho (in)consciente"