PF apreende 29 sacos com pedras preciosas durante operação em MT e GO

PF apreendeu supostamente pedras preciosas durante a operação Salão de Ouro (Foto: Polícia Federal de Mato Grosso/Assessoria)

Quadrilha explorava ouro ilegal e usava salão de beleza para encobrir transações. Segundo a PF, grupo extraía pedras preciosas desde 2012.

Por Denise Soares e Lucas Iglesias, G1 MT e Centro América FM

Quase 30 sacos com pedras preciosas foram apreendidos durante a Operação Salão de Ouro, deflagrada nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, e em Goiânia, Goiás. Uma quadrilha, que fazia remessa ilegal de diamantes e pedras preciosas para o exterior, foi alvo da operação policial.

Segundo o delegado Rafael Valadares, da Polícia Federal de Barra do Garças, o grupo extraía minérios ilegalmente desde 2012. Eles usavam os fundos de um salão de beleza, localizado em Goiânia, para encobrir as transações ilegais. As pedras preciosas eram enviadas para o exterior.

Inicialmente a investigação ocorria apenas em Goiás, porém, a PF descobriu que a empresa de mineração tinha terrenos em Barra do Garças, onde as pedras eram extraídas.

“A operação teve objetivo de reprimir uma remessa de diamantes e pedras preciosas para o exterior. As investigações apontaram que o comércio ilegal ocorria nos fundos do salão de beleza e do apartamento de uma das pessoas investigadas”, explicou o delegado.

Ainda conforme Valadares, a quadrilha usava uma empresa, com capital elevado, para praticar o comércio ilegal de minério.

Dos sete mandados judiciais, expedidos pela Justiça Federal de Barra do Garças, quatro são mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva. Das três conduções coercitivas, duas ocorreram em Barra do Garças e um em Goiânia.

Dos quatro mandados de busca e apreensão, três ocorreram em Goiânia e um em Barra do Garças.

Os 29 sacos com pedras preciosas que foram apreendidos na operação serão analisados para que a PF saiba o valor real desses materiais. Todas as pessoas ouvidas na delegacia da Polícia Federal negaram qualquer tipo de crime citado na operação.

Conforme investigações da PF, a quadrilha fez movimentações financeiras que ultrapassam 6 toneladas de ouro em mais de R$ 400 milhões. Os envolvidos podem responder pelos crimes de usurpação de bens da união, de lavagem de dinheiro e por crime contra o sistema financeiro nacional.

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