Em Mato Grosso já são 11 mortes confirmadas por gripe influenza

Influenza A ou H1N1 é uma gripe forte que pode evoluir rápido até a morte. Vacina é a prevenção - Foto: Reprodução

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde divulgou nesta quarta-feira, dia 30 de maio, o Boletim de monitoramento da gripe influenza em Mato Grosso com o registro de onze mortes confirmadas pela gripe influenza de um total de 40 casos confirmados da doença.

A Vigilância, juntamente com o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso) continuam investigando outros 334 casos suspeitos, cujos resultados deverão ser conhecidos em até 30 dias, informou Alessandra Moraes, coordenadora de Vigilância Epidemiológica.

Das onze mortes confirmadas, duas são por influenza A; quatro por H1N1; três por influenza A/H3 e duas por influenza B.

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua aumentando, já são 22 casos confirmados. “Os pacientes com essa síndrome se não forem tratados adequadamente podem ter um quadro de evolução para a gripe influenza”, alertou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SES/MT.

Com a prorrogação do período da campanha nacional de vacinação para até o dia 15 de junho, a SES/MT acredita que as pessoas do grupo prioritário que ainda não foram se vacinar terão mais tempo para se programar para irem aos postos municipais de vacinação para se imunizar.

A vacina contra a gripe influenza é a única forma de imunização. A influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente nos meses do outono e do inverno, quando as temperaturas caem. A gripe é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com elevada transmissibilidade, podendo ser contraída várias vezes ao longo da vida, se manifestando de forma mais ou menos grave.

Orientação

COMO SE PEGA: A pessoa infectada pode transmitir o vírus no período compreendido entre dois dias antes do início dos sintomas até cinco dias após os mesmos. A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. Pode-se transmitir a doença pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções do doente.

SINAIS E SINTOMAS: febre (> 38°C) com duração em torno de três (3) dias, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza, pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes, garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir, aumento dos linfonodos cervicais, sintomas gastrintestinais (diarreia), astenia (fraqueza) e náuseas.

PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO DA GRIPE: lavagem das mãos com frequência, em especial ao retornar para casa, antes de preparar e ao consumir qualquer alimento, antes de qualquer serviço, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro; lavar os brinquedos das crianças com mesmo quando não estiverem visivelmente sujos; restringir contato de familiares portadores de doenças crônicas e gestantes com o doente; utilização de máscara pelo doente; evitar aglomerações de pessoas e ambientes fechados, em especial na época de epidemia; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (ate Cinco dias após o início dos sintomas); vacinação contra influenza para a prevenção da doença e suas consequências. A lavagem das mãos deve ser feita com utilização de sabão, lavando inclusive os espaços entre os dedos e os pulsos, durante no mínimo uns 15 segundos, enxaguando e secando com toalha limpa.

Rose Velasco | SES/MT 

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