A falta de coerência

O que faz um governo menosprezar a Educação e a Saúde, em detrimento de outros setores, a exemplo da Segurança.

Até uma criança, de tenra idade, sabe que a Educação e a Saúde são a base de uma sociedade que almeja alcançar status cada vez maior na escala de desenvolvimento.

Está certo que a Segurança é necessária, principalmente no Rio de Janeiro, onde impera um banditismo incomum e que está conquistando cada vez mais espaços.

O desastre maior de tudo isso está na divisão na segurança. Desmembrada e setorizada, ela fica com maior número de mandantes do que de executores, com cada um buscando colocar a sardinha para as suas latas.

Enquanto isso os bandidos do colarinho branco e os das favelas, continuam zombando, não só da polícia local, como também da segurança especializada (Exército e outros) que buscam soluções nos papéis e nas negociações infrutíferas, pois os malfeitores continuam em campo, com armas modernas e rindo dos mau arranjados planos de acabar com suas ações, cada vez mais audaciosas.

O que torna o assunto segurança em insegurança é a malfadada criação deste braço engessado da mesma, por parte do governo Temer, que a cada dia que passa tumultua o meio de campo. É de arrepiar os cabelos quando ele dá a conotação (em suas palavras e ações) que a Educação e a Saúde passam para o segundo plano.

Para tal assoberbado tema, ele anuncia desestimular a Educação retirando dinheiro disponibilizado para o FIES e da Saúde para financiar as mordomias dos militares que estão curtindo a Cidade Maravilhosa, sob o argumento de colaborar com a polícia local.

E vamos mais além, por que o dinheiro que seria repassado para a Educação e retirando acintosamente, também atinge, por tabela, a cultura e outros setores educacionais.

Trocado em miúdos: o que esperar de um governo que vive soltando excrementos por toda parte que anda. Sorte nossa que Dezembro está perto. Que sejamos conscientes, escolhendo quem é totalmente ficha limpa e tem serviços coerentemente prestados, a exemplo de um Álvaro Dias, que tão bem soube dotar o Paraná das benesses almejadas e conquistas pelos paranaenses.

Sua pré-candidatura nos traz alento e esperança de que ainda há uma saída. Pode ser ele ou outro que tenha o mesmo perfil. O que não podemos é errar de novo, colocando quem não tem a Educação e a Saúde como esteio maior.

O nosso futuro a Deus pertence, mas cabe a todos nós fazermos a nossa parte, escolhendo conscientemente. Os nossos futuros governantes, aqui, ali e acolá.

O futuro do Brasil está em nossa e em nossos dedos. Saiba teclar…

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