Resultados constatados pela Universidade de Michigan (EUA) apontam redução de até 13% na mortalidade de pacientes que desenvolveram câncer
São Paulo, 26 de junho de 2019 – Um estudo recém-apresentado na American Society of Clinical Oncology (ASCO), que realiza o maior evento de oncologia do mundo, relaciona o uso da vitamina D com a redução da mortalidade por câncer.
O estudo, chamado O papel da suplementação de vitamina D para prevenção primária de câncer: Meta-análise de ensaios clínicos randomizados, foi realizado pela Universidade de Michigan (EUA). Os pesquisadores revisaram 10 estudos “padrão ouro”, reunindo, ao todo, 79.055 pacientes (78% mulheres). Essas pesquisas administraram vitamina D de forma randomizada e controlada e tiveram como padrão o acompanhamento de pacientes, com 68 anos em média, por quatro anos, no mínimo.
Nenhum dos pacientes incluídos no estudo tinha câncer. A iniciativa foi justamente avaliar a faixa etária onde mais se desenvolve a doença. A partir de então os médicos administravam vitamina D em alguns pacientes e placebo em outros, para formação do grupo de comparação.
A análise mostrou que as pessoas que tomaram o suplemento por pelo menos três anos apresentaram um risco 13% menos de morrer de câncer do que as que tomaram placebo durante o mesmo período.
Sérgio Maeda, endocrinologista da Unifesp – Escola Paulista de Medicina, explica que os resultados do estudo mostram que a vitamina D pode contribuir no combate ao câncer – não como tratamento principal – mas agregando benefícios, principalmente na saúde óssea de pacientes idosos. “É importante consultar um médico para a medição dos níveis desta vitamina no sangue”, observa.
Dentre os vários papeis da vitamina D, o mais conhecido entre a população é a proteção óssea. Sabe-se, entretanto, que ela tem uma função essencial no equilíbrio de vários outros órgãos e células do corpo.
Acesse o link para saber mais detalhes do estudo: https://meetinglibrary.asco.
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