Moratória da soja no Cerrado prejudica setor produtivo de Mato Grosso, afirma deputado

O deputado federal José Medeiros (Pode) usou a tribuna da Câmara Federal, na semana passada, para denunciar a ação de organismos internacionais que estão procurando impedir a expansão da produção agrícola nacional e diminuir a competitividade do Brasil no mercado internacional com a criação da moratória da soja no Cerrado brasileiro.

De acordo com Medeiros, a moratória da soja, que propõe não financiar ou comercializar soja produzida no Cerrado, não é uma ação para preservar o meio ambiente, mas sim para prejudicar Mato Grosso e o Brasil.

“Está ocorrendo um movimento internacional para coibir o desenvolvimento da agricultura no Brasil. Esse movimento vem travestido de moratória da soja. Eles estão dando milhões de dólares a tradings para que elas não comprem soja produzida no Cerrado brasileiro, em propriedades que estão legalizadas e que não cometem nenhuma irregularidade. Isso é um atentado a soberania nacional”, afirma o parlamentar.

Medeiros, que é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, lembra que o Brasil é o país que mais preserva a biodiversidade no planeta e possui uma legislação ambiental rígida e eficiente. “Uma coisa é a reserva legal, ninguém mexe. Por exemplo, nas florestas e nas áreas de transição preservamos 80%. O Brasil é o único país que tem proteção de encostas, de mata ciliar, área de proteção permanente, reserva legal e 67% da vegetação preservada. O que querem não é preservar o meio ambiente e sim prejudicar a economia brasileira. O Governo Federal precisa olhar com rigidez para isso. Não é só a moratória da soja, é a moratória total para o Brasil não expandir a sua área de plantio”.

O parlamentar chama também a atenção para que os opositores ao governo Bolsonaro não acompanhem o discurso de países que articulam para o Brasil não ser competitivo no agronegócio. “Em nome do Brasil, o PT e o PSOL deveriam defender a soberania nacional, mas no afã de querer arrebentar com o governo eles acompanham o discurso da França, Alemanha e tantos outros países que na verdade só querem que o Brasil deixe de ser competitivo e  maior produtor de grãos do mundo. Em Mato Grosso, entidades com o Aprosoja e Famato estão lutando para manter a soberania brasileira ao se posicionarem contrárias a moratória da soja no Cerrado”, frisa José Medeiros.

Atualmente, há uma moratória em vigor para o bioma amazônico e a ideia em discussão é criar um segundo pacto referente ao Cerrado. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) também já se posicionou contrária.

Assessoria de Imprensa – Ana Karla Costa

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