A democracia como expressão soberana de um povo, por si só, não conduz povo nenhum à lugar algum.
A evolução democrática de uma Nação está muito além da livre escolha deste ou daquele (refiro-me à espécie humana), para ocupar seus postos de comando mesmo com a utilização dos mais modernos instrumentos que a tecnologia disponibiliza.
A evolução democrática de um povo tem tudo a ver com atitudes comportamentais da mesma forma que a consciência dos direitos e dos deveres individuais e coletivos de cada integrante da sociedade.
Quando deixei a prisão, onde estive preso acusado de pertencer à Organização Guerrilheira Vanguarda Armada Revolucionária Palmares – VAR – Palmares, participei da fundação de uma das centenas de comissões municipais espalhadas pelo país, sob os auspícios do Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, na cidade onde fui morar.
Aquela comissão formada por voluntários foi responsável pela implantação dos cursos de Educação Integrada (destinado àqueles que já haviam concluído as primeiras séries do ensino fundamental) e Alfabetização de Adultos (para os que não sabiam ler e nem escrever). Foi criado ainda o Posto Cultural do Mobral, encarregado do gerenciamento dos programas: Balcão de Empregos; Hortas Comunitárias; além de prestar o necessário apoio às manifestações culturais das comunidades envolvidas, oportunizando aos jovens, adultos e crianças, a prática do exercício pleno da democracia através de eventos artístico-culturais. Isto ocorreu durante o governo militar.
As duras críticas dirigidas ao Lulopetismo pelo Guerrilheiro das Palavras, reafirmo, não o foram apenas e tão somente por conta do direito a livre expressão que a lei de imprensa lhe faculta. Podemos classifica-las de avaliações fundamentadas em fatos que antecediam a outros fatos, de maior relevância, que iam se sucedendo.
Episódios considerados irrelevantes eram avaliados e submetidos à opinião pública através das páginas deste conceituado semanário (A Gazeta do Vale do Araguaia). Posturas deselegantes de lideranças Lulopetistas e/ou afiliadas, iam se materializando sistematicamente, como um prenúncio de que as coisas não estavam indo bem.
Posturas como estas, por exemplo: – “Pra falar do PT eles têm que lavar a boca”. – “Se o patrão não ceder, o pau vai comer”.
O jogo do poder Lulopetista estaria mesmo chegando ao final do segundo tempo, e as previsões de Paulo se confirmando: Ex-ministros, chefes de autarquias, dirigentes partidários, pessoas importantes ligadas ao Lulopetismo, caindo nas garras da justiça sob acusações diversas; tiveram seus nomes estampados em páginas de jornais do Brasil e do Mundo.
Vamos reler o que escreveu o Guerrilheiro das palavras na edição 1.372, de 19 a 25 de maio de 2017, com o título:
O BEM VENCENDO O MAL
Não somos representantes (como os políticos), mas sim a voz do povo. É nosso dever fazer ecoar por todos os cantos do mundo, tudo aquilo que o povo tem vontade de gritar a pleno pulmão. E assim o fazemos regionalmente, através da imprensa escrita e o retransmitimos via site.
E os gritos estão cada vez mais ensurdecedores, pois até os mais calados passaram a sentir a necessidade de também se unir aos que ainda persistem em prosseguir com a linha da honestidade de ação. E muitos também estão preocupados em saber que no dia a dia o mal está conseguindo sobrepujar o bem.
Há mais de trinta anos, uma amiga, competente jornalista em Goiânia, ensinou-me que mudanças políticas não acontecem do dia para a noite.
Existe um plano maquiavélico e internacional, urdido por ditadores, reconhecidos ou não, cuja meta parece ser, no momento, a tomada de poder em grande parte da América do Sul. Não é alarmismo, é real!
Quem deseja revelar seu medo consciente com atitudes contra essa ditadura de onda vermelha, sabe que deverá agir sem trégua e de forma pacífica. Cada cidadão deve compartilhar com seus pares sobre o perigo iminente do golpe populista.
Recebi essa msg de uma prima, também jornalista e formadora de opinião. A parte de cada um pode ser pequena, mas é ação…
Quando dizemos que o bem está sendo atropelando pelo mal, aqui no Brasil, o sentimos nos atos tidos como nocivos daquele que nunca sabe de nada, muito embora esteja sendo massacrado por dezenas de “ex-cumpanheiros” e delatores diversos.
Seus argumentos estão se escasseando e nem a sua tenaz defesa está conseguindo impedir que os seus exemplos tenham sido arrasadores em todos os cantos está sendo acusando de colocar os dedos, a exemplo da Petrobrás, BNDES e outras ramificações.
Haveremos de observar que ele é somente um ponto no grande novelo que envolve a grande maioria dos poderes constituídos. Graças ao nosso Deus as exceções ainda existem.
A nossa grande esperança, como sempre estamos repetindo (em nome do povo), é que os “Moros” da vida façam a sua parte e o STF ratifique…
Deus é Pai!!!
Em meio aos conturbados acontecimentos que se sucediam, um em especial chamou-nos a atenção: O visível rompimento entre o ex-presidente e aqueles que ainda não tinham sido atingidos, e correligionários presos, que além de serem virtualmente entregues a própria sorte, ainda eram taxados de mentirosos por antigos companheiros.
Quanto ao Chefe mor, o inspirador do Lulopetismo, ainda preso (nesta data), continua mantendo certa liderança e se declarando vítima do país que governou por 8 anos.
Dia destes conversando com um colega jornalista das bandas da Terra do Anhanguera, ao dar-lhe ciência dos artigos publicados neste semanário por o Guerrilheiro das Palavras, prevendo a queda do Lulopetismo do comando central da República Federativa do Brasil, profissional que é, refletindo por alguns instantes, assim se expressou: – “Esse cara tem faro… É um profeta político! ”
Nico Miranda – Jornalista escritor, Anistiado Político
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