PAULO BATISTA – “O GUERRILHEIRO DAS PALAVRAS” (VII)

Durante quase sete lustros, este hebdomadário percorreu veredas noticiosas pelas bandas do Paiaguás, Esmeraldas, Planalto e outros palácios, oficiais ou não, num compromisso ímpar com a sociedade.

A guerrilha da informação escrita, integrada ao Quarto Poder da República, é conduzida por estrategistas ideológica, e tecnicamente bem preparados, e tendo por aliados bravos anunciantes e assíduos leitores.

Foi assim que começou a História Política, Doutrinária, Noticiosa e Literária do Vale do Araguaia, como escreveu Paulo Batista de Melo, seu diretor: “É nosso dever fazer ecoar por todos os cantos do mundo, tudo aquilo que o povo tem vontade de gritar a pleno pulmão”.

Diria o missionário Melchíades Mota: “Paulo acreditou. Paulo perseverou. Paulo teve fé”.

Não foram poucos os articulistas a aderirem à causa e passaram a contribuir para alimentar suas páginas com exuberantes pratos recheados de apetitosos textos.

Alguns já partiram… Deixaram as barrancas do Araguaia e do Garças e foram morar noutras plagas… Contudo, suas marcas, suas pegadas, ficaram engastadas nas aconchegantes praias repletas de turistas em busca dos mistérios do Roncador.

Escreveu Ilda Magalhães, com raízes na histórica Araguiana: “O Araguaia é caudaloso, mas no mês de julho as águas dão passagem para os turistas do mar”.

Valdon Varjão deixou registrado seu testemunho: “Quando nos monchões, nas catas, nas grupiáras, nos veios, nos leitos dos rios ou riachos eram retirados o ouro ou o diamante, ainda era o braço do negro que realizava o milagre cintilante de fazer as gemas ou as pepitas brotarem da terra inóspita e bravia”.

Viajando no tempo, Zélia Diniz filosofou: “Pelas terras por onde andei, vi e vivi coisas, que a meu ver, são dignas de nota, tanto pela curiosidade que me despertaram como pelo fato de encerrarem, na maioria, sentido de alguma lição moral, como nas fábulas”.

Admitamos: Não fora o Lulopetismo o foco principal de o Guerrilheiro das Palavras ao logo desse tempo. As páginas de A Gazeta do Vale do Araguaia sempre foram e estarão abertas ao registro de diversificadas matérias; incluindo-se, naturalmente, prestação de serviços aos mais diversos segmentos organizados e população em geral.

Mas… Voltemos ao Lulopetismo. – Por minha conta agora! –, lembrando que esta doutrina gerada nas entranhas de um sindicalismo sedento de poder político, acabou chegando a Brasília, de onde passou a gerir os destinos de milhões de brasileiros por mais de uma década.

Transcrevo aqui, trechos do que disse o presidente eleito da República Federativa do Brasil, sindicalista, Luís Inácio Lula da Silva, antes de assumir seu primeiro mandato em 2003: “Este país é muito grande para um partido sozinho governar. O PT pode ser a linha mestra, mas tem que ter atrás um monte de forças políticas”. “Teremos uma equipe técnica que será formada por especialistas ligados ao PT ou não, com a função de integrar um futuro governo e gerenciar os gastos da máquina administrativa”.

Colocando em prática suas estratégias político-administrativas, Lula buscou em Goiás, no cerne do PSDB, seu maior adversário, nada menos que Henrique Meirelles; economista, ex-presidente do Banck of Boston, e que chegou a ter seu nome cogitado para uma virtual candidatura à presidência da República naquelas eleições, tendo declarado a mim em entrevista à ocasião: “Fico muito honrado, mas o futuro a Deus pertence”. Meirelles acabou candidatando-se a deputado federal, sendo o mais votado da bancada goiana, mas, nem chegou a tomar posse; aceitou o convite do presidente eleito para assumir a Presidência do Banco Central do Brasil, ficando por lá durante os dois mandatos de Lula.

Quanto a Paulo Batista de Melo, o Guerrilheiro das Palavras, excelente profissional que é, continua a frente da “Guerrilha do Araguaia” – digo, do Gazeta do Vale do Araguaia, sendo agora também, empresário do ramo do turismo – Bancrévea Club, um dos principais pontos de atração turística de Barra do Garças, por sua localização estratégica: No sopé da Serra Azul –, sempre prestativo e solidário, Paulo já recebeu dezenas de homenagens, a exemplo de Colaborador Emérito do Exército, Amigo da 13ª. Brigada, homenagens diversas da CDL e de diversos outros segmentos como a Tribuna e também como Moção de Aplausos apresentada pelo vereador Francisco Cândido da Silva (Garrincha do PV) e aprovada pelo legislativo barra-garcense pelos “GRANDES SERVIÇOS PRESTADOS À SOCIEDADE DE BARRA DO GARÇAS E DO VALE DO ARAGUAIA, NO PERCURSO DESTES ÚLTIMOS 30 ANOS”.

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