Depois do Carnaval…

Conforme sempre foi colocado, ao longo dos anos, é depois do Carnaval que as coisas realmente acontecem, pois é a partir daí que os temas políticos, pessoais ou correlatos passam a deslanchar. Claro que há as exceções, que também são generalizadas, mas, à priori, os fatos tomam formas a partir deste momento.

Torna-se necessário se atentar para os detalhes, notadamente os quesitos políticos, que começam a se aquecer a partir deste momento. Segundo analistas é quando os assuntos são realmente levados à sério (como se política o fosse).

A expectativa no âmbito político deste ano tem suas diferenças operacionais, dado ao fato de que o eleitor está inteiramente decepcionado com a classe. Muitos procuram se inteirar, enquanto outros, já descrentes, falam até em anular o voto, o que demonstra a falta de estrutura psicológica do mesmo, já que em assim praticando estará colaborando com os que a usam (a política) para benesses próprias.

Depois do carnaval e a hora de se iniciar os proselitismos políticos já começa a se delinear. Claro que é o começo do começo por que muita água ainda vai rolar para se determinar os ajustes finais, ou seja, para dar partida definitiva para cargos pretendidos pelos pré-candidatos.

Pelo suposto, este embate político eleitoral vai ser diferenciado. É a expectativa, tanto por parte dos analistas, quanto para o próprio postulante e por último, o mais importante, o que fará a diferença nas urnas, que é o eleitor.

Este, como todos sabem, está totalmente insatisfeito com o atual quadro que se apresenta nos cenários locais, estaduais e federais. Querem mudanças profundas, ou seja, querem alijar do processo, todos os que contenham uma macha corruptiva no seu caminhar político.

O que podemos e devemos fazer é achar a agulha (o candidato sério) no palheiro e sonhar que tudo vai dar certo. Deixar o certo pelo duvidoso e colaborar para que os desacertos de determinados partidos sigam em frente, incentivando ainda mais o desmantelamento ora levado à efeito.

Precisamos de comum acordo, fazer uma varredura geral, mudar o que tem que ser mudado. Nada de postulante de pós mandato, pois os vícios são por demais aparentes, seja na parte do tirar proveito, seja na parte do continuísmo.

O que se entende é que possamos, numa só tacada, retirar de cena todos aqueles que de uma maneira ou de outra estão tirando proveito (enquanto podem) das benesses instituídas por eles próprios.

Também não devemos esquecer que ainda temos as exceções das exceções, que labutam para implantar aquilo que a população almeja, mas que, por uma razão ou outra, não encontra guarida nos caminhos intentados.

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