Procura-se um médico psiquiatra que tenha a coragem de prescrever um exame de sanidade mental para o nosso Presidente da República e, com o provável único resultado, interna-lo em uma “casa de loucos”, que é a atitude que tomamos toda vez que determinamos a inconsistência mental de qualquer ser humano, capaz de colocar em risco a comunidade que o cerca.
Qualquer analista precariamente preparado é capaz de elaborar uma curva do tempo, comprovando a acelerada deterioração das faculdades mentais presidenciais e demonstrando que ele já não possui as qualidades mínimas necessárias para exercer o cargo para o qual foi eleito.
No início pareceram apenas esquisitices ou facetas que compuseram sua imagem buscando a eleição presidencial. O eleitor gostou daquele tipo peitudo, falastrão e destemido, que sinalizava como o condutor das soluções que resgatariam o Brasil das sandices de Lula, Dilma e Temer.
A cada dia, porém, uma atitude inusitada, uma frase mal formulada, uma opinião arrevesada e uma agressão gratuita têm indicado que alguma coisa não está funcionando na cabeça de Bolsonaro e que pode estar surgindo mais um destrambelhado, como tantos que já causaram danos irreversíveis ao nosso país e, em maior escala, ao país dos outros.
Não resta dúvida que nosso presidente é inteligente, ladino e ótimo estrategista, como mostrou ao chegar ao mais alto patamar da República, porém essas virtudes se tornam extremamente perigosas que forem acometidas de surtos de megalomania e descontrole mental.
O que vimos nas últimas semanas, que não cabe aqui detalhar, tem nos deixado estarrecidos e, como a grande maioria do povo brasileiro, estáticos. Achávamos que era apenas mais uma encenação em busca da popularidade perdida ou ainda uma breve desestabilização pelo choque provocado pela pandemia com a qual não soube e não sabe lidar.
Mas os últimos acontecimentos parecem negar essas premissas e começamos a perguntar qual a próxima surpresa que ele nos trará. Mandar jornalistas calar a boca é uma atitude inaceitável para qualquer político e muito mais para o primeiro mandatário, que tem que prezar pela educação, respeito e exemplo.
Não estranharemos se, amanhã ou depois, ele não chame um jornalista para a briga de tapas, que é a atitude que mais se coaduna com a imagem que hoje nos transmite.
E é esse homem que hoje detém a caneta dos destinos do Brasil. Deus nos ajude!
Por Frederico Lohmann
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