Presidente da entidade diz que força do setor gera trabalho e traz divisas importantes para o Brasil.
Ascom/Acrimat
Dados apresentados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia mostram que o Brasil exportou 152,47 mil toneladas de carne bovina – refrigerada ou congelada – em junho, valor 33,1% acima das 114,51 mil toneladas do mesmo mês do ano passado.
A receita totalizou US$ 655,47 milhões, alta de 48,2%. Já o preço médio alcançou US$ 4.298,90 por tonelada, diante dos US$ 3.860,80/t em junho de 2019.
No mês anterior, dados divulgados pela Secex ressaltavam que as exportações mato-grossenses atingiram o maior valor do ano. O faturamento total chegou a R$ 642,03 milhões, quase 14% superior a abril deste ano. Em relação a maio de 2019, o número é ainda maior: 36,33%.
“A pecuária brasileira não para; mais uma vez batendo recordes de exportação de carne em junho, mais de 152 mil toneladas, dando uma média de mais de 7,2 mil toneladas exportadas por dia útil no mês passado; isso mostra a força do setor, que não se entrega; gerando trabalho e trazendo divisas importantes para o Brasil, que com certeza será o celeiro do mundo, em pouquíssimo tempo”, analisa o presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro.
Novamente, a demanda chinesa pelo produto foi fator principal no aumento das exportações. O país asiático tem se mostrado atuante no mercado internacional, avaliando a lacuna de oferta provocada pela peste suína africana.
Consultorias de mercado destacam que com o aumento das exportações o preço do boi gordo continuará registrando sua trajetória de alta. No fechamento de ontem (01), a arroba do animal ficou cotada em R$ 219,90, segundo o indicador do boi gordo Cepea/B3.
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