Câmara de Vereadores quer que protocolo preventivo da Covid-19 seja ampliado em Barra do Garças

O presidente da Câmara Municipal de Barra do Garças, João Rodrigues (Dr. Joãozinho – PDT), defendeu a adoção de protocolo para tratamento precoce da Covid-19 com uso de medicamentos como a ivermectina, bem como o mesmo procedimento para quem teve contato com pessoas diagnosticadas com a doença. O pronunciamento ocorreu durante sessão remota dos vereadores na última segunda-feira (6).

Segundo o vereador, há um grupo de médicos no Brasil apontando que a utilização de quatro medicamentos ainda na primeira fase da doença ajuda a impedir que o coronavírus tenha efeitos mais graves nos pacientes e, consequentemente, diminui as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

O parlamentar citou como exemplo a cidade de Porto Feliz (SP) que, segundo ele, teve resultados positivos adotando a distribuição do Kit Covid para a população que apresentou sintomas iniciais. Barra do Garças já adota a utilização do kit com a combinação de azitromicina, ivermectina e paracetamol ou azitromicina, ivermectina, dipirona e cloroquina, mas sob prescrição médica e de acordo com as condições clínicas de cada paciente.

O presidente da Câmara também comentou sobre a reunião de vereadores com o prefeito de Barra do Garças, Roberto Farias, para pedir que o município siga o protocolo de tratamento que Porto Feliz adotou. Além disso, haveria um encontro com equipes de saúde do município e buscaria realizar uma live (transmissão ao vivo) com uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) para auxiliar a salvar vidas.

Para Joãozinho, a instalação de novos leitos de UTIs não seria a solução mais eficaz para combater a Covid-19 considerando que, mesmo com novas unidades, pessoas que estão na fila de espera em Mato Grosso ocupariam as vagas no município devido à regulação estadual dos leitos. E ressaltou que é preciso olhar a amplitude do problema.

Por fim, relembrou que outras ações também são necessárias para combater a pandemia, mas tratar precocemente as pessoas que apresentarem sintomas iniciais e as assintomáticas (sem manifestação de sintomas) que tiveram contato com o infectado é fundamental.

Da Assessoria/Andrezza Dias/Semana7