ELEIÇÕES 2020

Foto: Reprodução

Vamos falar hoje sobre como podemos escolher o nosso candidato a prefeito, evitando alguns dos erros que costumamos praticar e pelos quais, sempre, acabamos por nos arrepender. Depois de eleito, não tem volta.

Da Redação

O primeiro passo na escolha deve ser a análise do currículo do candidato, onde embora seja muito importante o sucesso que tenha obtido em sua vida profissional, não é o fator mais importante na escolha, pois é imprescindível que o candidato tenha experiência anterior em gestão pública e que, durante essa gestão não tenha deixado nódoas no seu percurso. Temos que acreditar que o fato de ter sido um bom advogado, um bom professor, um bom médico ou um bom engenheiro, e ser reconhecido por isso na comunidade, não significa que poderá ser um bom gestor público municipal quando se defrontar com as armadilhas que a cadeira de prefeito traz embutidas.

O segundo passo é tentar descobrir os verdadeiros motivos que levam o candidato a se oferecer ao pleito. O cargo de prefeito é moldado àqueles que já conseguiram estabilidade emocional e profissional e não dependerão dos proventos oferecidos para sua sobrevivência. A dependência econômica e financeira com o cargo é um caminho muito curto para a busca de ganhos fáceis e não faltarão amigos e assessores para ajudar o neoprefeito a trilhar pelo caminho da cotia.

O terceiro passo é indagar e garantir convencimento de que o candidato que pretendemos escolher tem profundo conhecimento do município como um todo e que os problemas atuais fazem parte de seu manual de planejamento de governo. Desprovido dessa característica, uma vez eleito, o candidato perderá tempo importante para se posicionar no cargo e será muito mais suscetível a absorver conselhos dos interessados em tirar proveito da oportunidade.

A quarta etapa é tentar conhecer os possíveis futuros secretários e assessores, pois ninguém governa sozinho e a maioria dos fracassos frente ao desafio da prefeitura são provenientes de escolhas equivocadas de sua equipe de trabalho. Os principais colaboradores durante a companha eleitoral, aqueles que aparecerão sempre ao lado do candidato e terão participação importante nos resultados, são os mais prováveis membros da equipe de governo e uma análise criteriosa permitirá perceber se eles estão preparados para auxiliar o prefeito e a prefeitura e quais os motes que os levam a fazer o que estão fazendo.

O quinto e último passo é tentar saber o nível de relacionamento do candidato com os políticos das esferas superiores, sejam estaduais ou federais, pois, sem um bom apoio político na Assembleia ou no Congresso, nenhum prefeito conseguirá resultados palpáveis ao fim de seu mandato. Dispor de um ou mais bons padrinhos é um fator preponderante para a escolha do futuro prefeito.

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