Prefeito esclarece falta de médicos nas UBS de Barra do Garças

Atualmente, sete unidades estão sem médicos, sendo que uma delas por afastamento temporário do profissional

Emily Tinan/Semana7

A dificuldade nas contratações de novos médicos para as Unidades Básicas de Saúde de Barra do Garças tem sido alvo de preocupação por parte da prefeitura. Atualmente, sete unidades estão sem médicos, sendo que uma delas por afastamento temporário do profissional.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, estão sem médicos as UBS dos bairros: Centro, Mangueiras, Santo Antônio III (no período diurno), Jardim Araguaia, Vila Maria, São Benedito e João Bento.

Na unidade do bairro Jardim Araguaia foi realizado o desligamento do profissional pelo Programa Mais Médicos, onde já está previsto o envio de outro médico. Já na unidade de João Bento, o profissional está afastado temporariamente e deve retornar em 20 dias.

Conforme o prefeito Adilson Macedo (PSD), o município está com grande dificuldade para contratar mais profissionais que possam atender as UBS, em razão da carga horária e o pouco interesse dos médicos em relação do valor salarial que a cidade pode oferecer.

“Estamos buscando a contratação de médicos fora da nossa região, pois o nosso Estado está com carência desses profissionais”, disse o prefeito.

Ainda conforme o gestor, foi efetuado a contratação de um médico para o bairro Vila Maria, que está previsto para começar a atuar na próxima semana.

Covid-19

Prevendo um colapso na saúde devido a lotação das Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), em Barra do Garças. O prefeito Adilson pediu apoio ao tenente coronel Rogério Gomes Marques, comandante do 58º Batalhão de Infantaria Motorizada, sediado em Aragarças (GO), para a instalação de uma unidade de apoio com novos leitos de retaguarda para atender casos leves de Covid-19 na região.

As tendas estão abrigando os profissionais responsáveis por atendimentos emergenciais e triagens da doença, visando atenuar os impactos da superlotação de leitos destinados ao tratamento contra o vírus na UPA.

“Esse planejamento foi realizado com intenção de evitar que os pacientes fiquem no corredor”, afirmou Adilson.

Algumas camas da enfermaria do Exército estão sendo transferidas para um espaço dentro da UPA, que já possuí climatização e energia. As tendas irão funcionar de forma que evite um colapso total, atendendo pacientes que precisem ficar em observação. Os casos graves continuarão sendo atendidos dentro da unidade.