Muitos saudosistas dos governos militares gostam de relembrarem a calmaria reinante em todos os quadrantes do País naquela época. Não havia esta corrupção desenfreada. A economia sobrepujava e as obras eram constantes e aplaudidas.
Isto até que os próprios militares acharam que já tinham feito a sua parte, tirando para escanteio muitos meliantes dos corredores dos poderes, muito embora os mesmos, em pequena escala, ainda frequentassem os porões, camufladamente, como ocorre até os dias de hoje.
Foi com esse pensamento que João Figueiredo liberou geral, para euforia daqueles que estavam ansiosos para voltarem a mamar nas tetas do poder, a exemplo de Magalhães Pinto, Tancredo Neves José Sarney e outros empedernidos que estavam à espreita. Voltaram com tudo…
Muitos lembram da frase de João Figueiredo quando entregou o poder nas mãos dos civis: Vocês ainda vão ter saudades de nós…
Era como se fosse um prognóstico dos problemas futuros que adviriam.
E tudo começou com a morte de Tancredo e a ascensão de Sarney. Foi aí que a vaca começou a colocar os pés na lama, ou na jaca, como queiram os espiantes…
Deus sabe da anarquia que se tornou o Plano Real e sua tablita, O MDB mandou geral.
Depois de toda a presepada de Sarney chegou ao horizonte o eletrizante e esfuziante Collor de Melo. Tinha tudo para dar certo ao abrir caminho no exterior. O mal dele foi ter muita sede sexual e fome em dinheiro fechando o caixa extra para o Congresso e Judiciário e requisitar a poupança de todos os brasileiros.
Deu no que deu, pois ele se fudeu, concomitantemente; fudeu e fuderam com ele.
Para ocupar o seu espaço chegou o mineiro Itamar Franco que também era mulherengo, deixando a peteca nas mãos do seu ministro da Fazenda, de nome Fernando Henrique Cardoso. Espertalhão, este seguiu o plano de Collor, que era de tornar o Brasil conhecido no exterior e conseguiu, ao pavimentar a via já aberta.
Já patenteado no poder FHC fez disso o trampolim para dois mandatos consecutivos quando chegou a repassar, a preço de banana, várias estatais brasileiras para terceiros.
Se tudo estava ruim passou a ser muito pior com o que passou a acontecer com a vermelhidão, ou seja, com o mando petista, quando o ruim passou a ser pior, pois foi neste período que se plantou melancias por todos os cantos e recantos, com maior ênfase nas universidades.
A colheita no percurso e até agora está ecoando intensivamente com infiltrações assustadoras nos diversos segmentos.
A enganação prolifera e o trabalho dos melancias atinge cada cubículo dos poderes constituídos. A maioria se constituem em sombras, só se mostrando em momentos cruciais, ou seja, são verdes por fora e vermelhos por dentro.
Está sendo assim todos os dias. As autoridades do bem estão trabalhando para aniquilar, tirar da pauta este veneno que emporcalha a democracia e busca enriquecer a intenção de que o errado deve ser o certo e o certo passando a ser o errado.
Quisera o fungo da honestidade consiga suplantar o vírus da corrupção, com a verde tendo o variante da cor da Nossa Bandeira…
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