Manobrar é preciso

E a política continua rendendo dividendos para os profissionais da política. A maioria ainda consegue manipular os subservientes que ainda pairam em alguns recantos, à espera de migalhas, como se pardais fossem.

Por outro lado já há os inconformados que estão saindo de trás do toco e mostrando que algo tem que ser mudado, de cima a baixo ou de baixo para cima, colocando pingo nos is de forma peremptória, ou seja, mesmo que de forma drástica.

Como o ressaltado, o profissionalismo da política torna (ou continua?) latente porque é alimentado pela própria base das definições, que são chamados de massa de manobra pelos manipuladores do sistema.

Comprova esta assertiva que para facilitar tais manobras os “inteligentes” fizeram com que os escrutínios viessem a ocorrer de dois em dois anos para facilitar os entremeios de uma e de outra eleição para que os manobráveis fossem manietados de forma mais firme e contundente.

Nessas oportunidades o trabalho que seria totalmente em benefício do povo fica dividido em agrados, através de emendas para as comunidades que fica no dever de ainda ficar agradecida. É o que vemos, constantemente.

A pergunta dos ainda sensatos é uma só: por que os benefícios não são repassados em linha direta, do governo federal para os estaduais ou municipais e dos estaduais para os municipais? Não seria o mais correto, o mais honesto?

Imaginamos que cabe aos legisladores exercerem as suas reais funções que são criar leis que beneficiem o povo e fiscalizar os poderes inerentes.

Receber e repassar dinheiro dos respectivos poderes nada mais é do que exercer a função de manipulador, vez que o manipulado fica sempre nas mãos dos eternos manipuladores.

Interessante é que o processo em pauta é praticado ao longo dos últimos vinte e pouco há anos.
Em verdade, verdade dizemos que, como o dito antes, muitos estão saindo de trás do toco ao verificar que cabe ao verdadeiro cidadão criar suas próprias normas através de posicionamentos ou do voto consciente impresso ou comprovado.

Temos como exemplo de voto consciente o praticado aqui na “Grande Barra”, nesta última eleição, quando se verificou que o eleitor soube escolher o melhor para suas respectivas cidades, Barra, Pontal e Aragarças.

Agora é partir para a segunda etapa, que é escolha de nossos representantes em nível estadual e federal. E que os mesmos saiam daqui e não dos forasteiros que “cavucam” votos através das famigeradas emendas que constituem em sinônimo de corrupção. Como dizia o saudoso Dr. Edgar Atallah: Pensem nisso!!!

(Paulo Batista de Melo)

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