O desemprego sempre foi uma pedra no caminho daqueles que se mostram capazes, mas não encontram guarida nas suas pretensões. Em tempo outros as dificuldades eram maiores, mas a persistência do trabalhador o induzia ao sucesso da empreitada garantindo assim o sustento da família. As intempéries, no entanto persistia nas camadas mais sofridas e sem a audácia de buscar um emprego por menor que fosse.
E foi assim que começou a ajuda a estes que passavam dificuldades na manutenção de seus casebres nas periferias das capitais quando a primeira dama do País Rute Cardoso, esposa do então presidente anarquista Fernando Henrique Cardoso (que se sentia acuado) resolveu criar um canal de distribuição de uma cesta de ajuda para os mais pobres e oprimidos, a distribuição era mínima, mas aguçou a mente dos buscadores de votos.
Diante do sucesso da iniciativa da primeira dama FHC, em final de mandato sugeriu ao seu companheiro de linha vermelha a ampliação do projeto que passou a se chamar Bolsa Família.
Sentindo o sucesso do empreendimento os petistas foram mais adiante criando outros anexos como vale gás, vale isto, vale aquilo. No paralelo Lula criou ainda o auxílio carcerário certamente antevendo sua posterior prisão onde o preso tem disponível mais que um salário mínimo mensal.
O então chamado caça votos vem sendo ampliado a cada administração federal. Neste período da pandemia o caldo engrossou dado aos desacertos de governadores e prefeitos que resolveram trancar os trabalhadores em casa, gerando desemprego e quebradeira de todas as regiões do Brasil.
Em face desta parafernália o governo federal foi obrigado a criar mais um suporte de repasse para os trancafiados com o chamado Auxílio Emergencial abrindo mais uma cratera nas contas públicas do País.
Depois do rala e rola de dinheiro repassados aleatoriamente para governadores e prefeito que gastaram a grama quase que sem eira e nem beira surgem outros problemas colaterais que o governo tem que sanar e pipocam por todos os lados a exemplo do aumento do combustível que eleva o preço de todos os gêneros de primeiras necessidades.
No caso das cestas básicas há os que ainda reclamam que está havendo a falta do vale pinga e rede para completar a mordomia.
Por outro lado há o desabafo do verdadeiro trabalhador que quer é emprego e dignidade como colocou um caminhoneiro que lhes foi oferecido uma ajuda de R$ 400,00 quando o mesmo retrucou que o verdadeiro brasileiro quer é dignidade e não passar vergonha diante de sua família e amigos.
Fica entendido que enquanto muitos querem deixar em uma rede esperando o comer, outros querem emprego para olhar com altivez a sua vida futura.
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