O evento promovido pela Aprosoja-MT aconteceu nesta sexta-feira (11.02), na fazenda Palmitos, no município de Canarana
Da Assessoria/Aprosoja Mato Grosso
“Demos mais um passo trazendo essa vitrine de cultivares em solos siltosos, na região Leste e já com resultados para que o produtor rural possa ter mais sustentabilidade e rentabilidade no campo”, enfatizou o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, durante visita técnica a 115 variedades de soja no campo experimental do Centro Tecnológico do Vale do Araguaia (Ctecno Araguaia). O evento aconteceu nesta sexta-feira (11.02), na fazenda Palmitos no município de Canarana.
Os protocolos foram implantados em condições de textura média de solo com análise em resultados de 19% de argila, 5% de silte e 76% de areia. Para a implantação da vitrine foram cultivados 115 materiais, semeados no dia 05 de novembro de 2021.
“Queremos agradecer a presença de todos os produtores rurais que estão aqui em busca de novas tecnologias, por meio de pesquisas. A Aprosoja-MT está oferecendo resultados de confiança ao produtor, com técnicos capacitados e temos a certeza que estamos no caminho certo, declarou o vice-presidente Leste, Diego Dall Asta.
Para o produtor rural e delegado da Aprosoja-MT, Mateus Goldoni, “esse Ctecno do Vale do Araguaia é um grande passo para nós aqui da região, é um imenso esforço de todos. Estamos mostrando ao produtor uma variedade de plantação de soja em solos siltosos e repassando na íntegra os resultados ao homem do campo, para que ele possa escolher o que há de melhor na hora de plantar”.
No evento, o consultor e pesquisador Leandro Zancanaro enfatizou a importância do uso racional de fertilizantes e a necessidade do insumo para a agricultura. “O solo do cerrado é pobre de nutrientes e ácido, e estamos aproximando a safra 2022/23 e para quem não comprou fertilizantes vai enfrentar um alto custo e nesse período o produtor terá que fazer o uso racional do insumo. Apontamos onde usar e como aproveitar a reserva de solo sem comprometer a produtividade, porque a resposta não está no produto e sim no manejo como todo”, declarou Zancanaro.
Para o vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, hoje em dia nós temos muitos produtos ofertados ao produtor, centenas de variedades de soja para plantar, mas a gente sabe que tem um marketing em cima disso, só dá pra saber se é rentável ou não testando, colocando a campo e comparando, fazendo o básico e bem feito a gente consegue chegar nos resultados que trazem produtividade e renda ao produtor.
Lucas Costa Beber também destacou sobre a alta dos fertilizantes nos últimos anos, que tem trazido inviabilidade de compra. “O momento agora é de usar a tecnologia, o conhecimento, fazer a análise de solo, uma boa cobertura de palhada para reciclar nutrientes e aí sim garantir um menor uso de fertilizantes e uma maior rentabilidade no campo”.
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