Alvos de operação da PF que apura fraude de registros de CAC foram ouvidos e liberados, diz defesa

Divulgação/PF

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Barra do Garças, nesta quarta-feira (25)

Semana7

Os dois suspeitos alvos de mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (25), em Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá), durante operação da Polícia Federal que combate fraudes na obtenção de certificado de registro (CR) para Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC), prestaram esclarecimentos na delegacia e foram liberados. A informação foi repassada pelo advogado dos envolvidos, Blainy Danilo.

Segundo o advogado, o procedimento da PF é sigiloso e durante o cumprimento mandados nada ilícito foi encontrado. Contudo, aparelhos celulares foram apreendidos por determinação judicial. “Não foi localizado nenhum ilícito, não foi verificado nenhum cometimento de crime. Então, por conta disso, todos foram liberados”, explicou.

A operação da Polícia Federal foi deflagrada após compartilhamento de informações com o 41º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro, que se constatou a existência de diversos documentos falsos que estariam sendo utilizados por indivíduos em processos de requerimento de Certificado de Registro, por meio do Sistema de Gestão Corporativo (SisGCorp).

A defesa admitiu que os investigados possuem antecedentes criminais e ressaltou que os pedidos de obtenção do CR realizados foram negados pelo comando do Exército. O advogado ainda destacou que não houve tentativa de burlar a fiscalização do processo por parte dos envolvidos.

“Existem antecedentes criminais, alguns já resolvidos judicialmente e outros ainda pendentes. E é justamente sobre isso que está a se debruçar a Polícia Federal, para verificar se houve falsificação dessas informações ou não. E já adiantamos que não houve nenhum tipo de informação falsa quanto a isso porque as certidões de antecedentes criminais são emitidas a depender do critério a ser seguido para a emissão”, explicou o advogado em entrevista à jornalista Mara Kisner, do Comando Geral.

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