Para o deputado, cabe aos procuradores da República e da Justiça agir em casos de interesses e direitos difusos e coletivos, proteção da família, crianças e adolescentes
Da Assessoria
O deputado federal por Mato Grosso José Medeiros (PL-MT) solicitou ao procurador-geral da República, Antônio Augusto Brandão Aras, e ao procurador-geral da Justiça do Distrito Federal, Georges Carlos Frederico Moreira Seigner, medidas para impedir que órgãos do Governo Federal façam o uso da linguagem neutra. Ela foi adotada pela Agência Brasil, produtora estatal de notícias, em determinadas matérias a pedido de alguns parlamentares.
“Solicitamos medidas urgentes dos órgãos competentes para impedir o uso de linguagem dita neutra pela Agência Brasil de notícias, portal da EBC – Empresa Brasil de Comunicação que presta serviços de radiodifusão pública e gere as emissoras de rádio e televisão públicas federais -, pois ela agride a língua portuguesa abolindo os gêneros masculino e feminino, fundamental para formação da família e desenvolvimento das crianças e adolescentes em bases biológicas e não ideologizadas”, argumenta o parlamentar em documento enviado à Procuradoria-Geral da República e da Justiça.
Para Medeiros, cabe aos procuradores da República e da Justiça agir em casos de interesses e direitos difusos e coletivos, proteção da família, crianças e adolescentes. Além da aplicabilidade da Carta Magna, que exige da Administração Pública moralidade, legalidade e impessoalidade, bem como respeito ao patrimônio imaterial nacional, no caso em apreço a língua portuguesa, manifestação também da cultura do país, e objeto de acordos internacionais para sua padronização e entendimento recíproco. “O tal uso de linguagem em reportagem oficial advinda da administração pública e paga com seus recursos é incorreta, quanto, para maior espanto, é tendenciosa, posto que propagada como forma “politicamente correta” de se escrever ou falar o português, o que é uma falácia proposital e maliciosa. Não existe linguagem neutra. Escrever ou falar “todes”, por exemplo, é um erro grave de português”, frisa o deputado José Medeiros, que é um dos principais nomes da oposição do governo petista no Congresso Nacional.
O parlamentar afirma ainda que o atual governo presta “desserviço ao país” ao usar a estrutura do estado para “assassinar” a língua portuguesa tentando impor o pronome neutro.
“O politicamente correto utilizado pelos petistas e demais partidos de esquerda é uma falácia. Eles estão tentando impor uma doutrinação ideológica usando o dinheiro público. É velha prática do PT e seus puxadinhos”, conclui.
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