As duas portarias foram assinadas pelo procurador da República, Everton Pereira Aguiar Araújo.
Pablo Rodrigo | Gazeta Digital
O Ministério Público Federal (MPF) abriu dois inquéritos civis apurar também alto índice de internações e de recidivas de internações decorrentes do cenário de desnutrição infantil de indígenas em Mato Grosso. As duas portarias foram assinadas pelo procurador da República, Everton Pereira Aguiar Araújo.
O objetivo é apurar a atuação do Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante – DSEI Xavante e da Coordenação Regional Xavante – CR Xavante, nos municípios de Barra do Garças e Campinápolis, frente ‘ao alto índice de internações e de recidivas de internações decorrentes do cenário de desnutrição infantil de indígenas‘, diz trecho das duas portarias.
O inquérito faz parte da força tarefa do Ministério da Justiça para analisar a situação real de todos os territórios dos povos indígenas, depois do estado de emergência decretado pelo Ministério da Saúde em relação a Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O Ministério da Justiça também determinou abertura de inquérito policial para apurar o crime de genocídio e crimes ambientais em Roraima.
Em Mato Grosso, 3 coordenadores que ocupavam cargos na Funai e na Saúde Indígena no Estado, foram exonerados pelo governo Lula, já que eram indicações de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Audimar Rocha Santos, coordenador distrital de saúde indígena de Cuiabá, foi o primeiro a ser exonerado. Ele era indicação do deputado federal José Medeiros (PL), que era vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.
Já na segunda lista foram desligados Enoque da Silva Sampaio ocupava o cargo de coordenador regional do Norte de Mato Grosso e Álvaro Luis de Carvalho Peres era coordenador regional de Xavante.
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