Câmara de Barra do Garças inicia processo de digitalização de documentos e arquivos

Presidente da Casa, Zé Gota, enfatizou que projeto vai preservar história da instituição e promover economia de recursos públicos

Semana 7 / Assessoria

A Câmara de Vereadores de Barra do Garças iniciou, na última segunda-feira (19), a digitalização de todo o acervo histórico do Poder Legislativo Municipal. Segundo o presidente da Casa, Gabriel Pereira Lopes – Zé Gota (PSDB), o projeto vai facilitar o acesso da população às leis do município “através de um clique”.

Em entrevista à imprensa local, Zé Gota disse que a iniciativa visa também preservar a história da instituição e promover a economia de recursos públicos, cerca de R$ 140 mil ao ano, ao eliminar o uso de papel nas operações do órgão público.

A empresa de gestão de documentos Inovally ficará responsável pela modernização tecnológica, com o objetivo de tornar a legislação mais acessível e garantir a privacidade dos cidadãos.

Ramyze Uchôa, arquivista da Câmara, afirmou que, desde que assumiu o cargo, iniciou tratamento de documentos, preparação e seleção. Ainda de acordo com ela, a procura por arquivos chegava a levar meses devido à falta de um método de organização.

“Adquirimos um equipamento chamado estante deslizante para que esses documentos fiquem bem armazenados e protegidos. […] a partir de agora, automaticamente ao utilizar um termo específico de pesquisa, assim como no Google, você poderá encontrar toda a produção documental da Câmara desde 1948”, explicou a servidora. “É um momento disruptivo e de mudança de cultura, pois somos a primeira instituição no município a promover a gestão de documentação”.

A líder técnica do projeto Inova Docs, Isabel Anjos, comentou sobre a iniciativa que promete dar celeridade à busca de informações. “Não vamos apenas digitalizar. Temos todo um processo de gestão documental. Organizamos esses documentos conforme a legislação do Arquivo Nacional, da Superintendência do Arquivo de Mato Grosso e depois digitalizamos. Transformamos papel em meio digital”, esclareceu.

“Queremos que a população tenha acesso a essa documentação de forma rápida. A legislação de um município conta história. Só hoje, nesse processo de triagem, encontramos leis originais de 1973, ou seja, leis que têm 50 anos. Então, é esse o objetivo maior. Fazer um processo de gestão, organização, digitalização e trazer celeridade na busca das informações”, finalizou Isabel.

A expectativa é que todo o processo de digitalização seja finalizado em seis a oito meses.