Lázaro Sipriano lança livro de memórias

Empresário Lázaro Sipriano de Carvalho fala sobre pioneirismo em Barra do Garças

Por Wanderley Wasconcelos

Natural de Alto Araguaia, Lázaro Sipriano de Carvalho chegou ainda criança com seus pais à região do Passa Vinte, interior de Barra do Garças, cidade que adotou ainda em plena infância. Na adolescência começou a trabalhar em diversas atividades, desde engraxate, cobrador de ônibus, comerciário, até constituir, anos depois, suas empresas, tais como serralheria, torrefação de café, transportadora, revenda de combustíveis e, por último, no ramo imobiliário além de ter sido vereador por 18 anos quando presidiu o Legislativo barra-garcense por duas vezes.

Na terça-feira, 3 de setembro, ele faz noite de autógrafos no Centro Cultural ‘Valdon Varjão’, no complexo turístico do Porto do Baé. Seu livro, repleto de reminiscências, conta a saga de sua família e de tantos outros personagens que conheceu em sua lida diária como empresário com mais de seis décadas de ação.

Atento aos fatos do seu cotidiano, Lázaro traça um perfil de sua vida em família e agrega a ela causos e passagens inesperados, resgata histórias de que poucos de sua geração se lembram e reúne nestas páginas um legado que não é somente seu, mas da sociedade barra-garcense, das pessoas que habitam este livro que passa a partir de agora integrar ao acervo histórico-cultural da cidade e região.

Em todas as vertentes de seu livro está presente a família, as viagens que empreendeu a alguns países e por cidades brasileiras com mais ênfase às litorâneas, as pessoas que encontrou pela vida a fora, de grandes empresários à gente simples do povo, amigos de infância, sua instrução elementar que foi interrompida quando jovem em função do trabalho que tem sido presente em sua vida em todos os dias.

Depois de casado e de algum tempo, ele e sua esposa Dona Ireny voltaram à sala de aula, formaram-se Técnicos em Contabilidade e, posteriormente, concluíram com êxito o curso superior de História.

Neste seu livro, mesmo não sendo uma narrativa linear, traz ao leitor pormenores da história barra-garcense e que só enriquecem a cultura regional que precisa figurar em livros, documentários, em imagens, em música, em telas, dança, para serem vistos pelos jovens em escolas, em comunidades, indicando que o saber deve ser compartilhado e que incentive outras pessoas a conhecerem ou, se preferir, fazerem seu próprio registro para as futuras gerações a exemplo de Lázaro Sipriano de Carvalho.