Rei morto, Rei deposto (05/01/1942 +29/10/2008)
Neste dia 29/10 estará completando 16 anos que perdemos um importante barra-garcense, que não nasceu na cidade, porém que adotou-a como sua e nela viveu e empreendeu em todos os seus últimos anos de vida. Geraldo Quirino de Souza Jr. Foi um homem discreto, muito ligado à sua família e incansável na luta pelo desenvolvimento de sua empresa (Viação Xavante e outras) e de Barra do Garças, região do Vale do Araguaia e Centro Oeste brasileiro.
Não precisamos discorrer sobre sua contribuição para a cidade, para o Vale do Araguaia, pois muitos ainda se lembram (mesmo que disfarçadamente) dos seus inúmeros serviços prestados. Queremos falar daquilo que conhecemos bem, por termos convivido com ele, muito de perto, durante os anos que atuou no município, no qual podemos afirmar ter sido um exemplo de seriedade, dignidade e compromisso com a verdade e suas crenças.
Como amigo era incansável nas suas preocupações com o nosso bem estar. Como companheiro era inseparável nas horas boas e, principalmente, naquelas não tão boas. Como empreendedor era um exemplo de visão, em abertura e distância, estando sempre um passo à frente com seus planos, que conseguiu sempre realizar.
Como cidadão deixou sua marca na participação nos eventos em que era convocado e, principalmente, naqueles que imaginava e capitaneava. Em seus empreendimentos, era incansável na busca de bons resultados e incentivava a todos a acompanhá-lo até alcançar os objetivos propostos.
Esse currículo, parece, não ser compartilhado por muitos dos seus “ex-amigos”, seja de qual área for, seja do Centro Oeste ou da Grande Barra onde foi articulador das grandes benesses no seu desenvolvimento. Passado quase duas décadas de sua morte, nenhuma homenagem pública foi prestada ao mesmo.
Para garantir a perenidade de sua memória, nenhum logradouro lhe foi concedido, mas temos a certeza que seria por ele bem recebida, que sempre teve a modéstia como uma de suas virtudes e o que mais lhe agradaria seria ser lembrado pela comunidade que tanto se deu e que tanto significou para ele.
De nossa parte e demais amigos que aqui deixou ele sempre será lembrado, homenageado e enaltecido pelos bons exemplos aqui deixados. Como ele citava sempre… Foi um caso de amor por Barra do Garças e o Vale do Araguaia.
(Paulo Batista)
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