O País na encruzilhada

Sempre há um momento crucial; um momento que nos leva à reflexão. No Brasil, como também em outras nações adjacentes, está havendo uma expectativa muito grande no concernente a mudanças, tanto política, quanto administrativa através da busca de outros patamares; outros ângulos.

No Brasil, no pós-governo militar (que era melhor do que muitos pensavam) ocorreram muitas tentativas de se planejar um futuro melhor para o nosso País. A expectativa era muito grande, mas as diferenças eram maiores, pois a ganância era pródiga em alguns setores que estavam sequiosos em alcançarem o maná.

Depois de muitos percalços e até de conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso surgiu no horizonte profundos ventos que prenunciavam a formação de tsunamis, como de fato ocorreu, com o mando de Lula e seus correlatos.

Uniram-se, e plantaram para colher. Foi um início de engodo, muita falácia, e muitas maracutaias, vez que tiveram que dividir o bolo, em alguns momentos, para não naufragarem. Até velhos companheiros foram e estão sendo sacrificados para que o idealizador maior não fosse também atingido.

Felizmente a bola rolou, atropelando muitos que se refestelavam até que a canoa furou, fazendo água e colocando seus navegantes em dificuldades. Com os fios desencapados, os choques foram ramificados em quase todos os partidos, chamuscando a grande maioria dos seus atores e atrizes.

Entende-se por aí que milhares de sujos estão falando dos mal lavados que estão malocados em muitas ´bimbocas`. Mesmo assim grupos estão tentando sobreviver, agarrando nos galhos que estão encrustados na correnteza da malversação desenfreada.

Nesta ânsia de sobrevivência estão muitos políticos e outros ramificados. Os petistas estão nos estertores da morte anunciada, muito embora o seu líder maior saia gritando (e carregando vários processos) que é o maior dos honestos que percorre este imenso Brasil.      

Ele próprio, para fugir das sombras do infortúnio tem extrapolado ao se dizer candidato e ao ameaçar que, uma vez eleito, mandará “prender” aqueles que os criticam. Sua fala, certamente, é a de alguém acossado por centenas de denúncias que poderão, ao longo dos processos, levá-lo ao cárcere.

“Mas, por outro lado, explicita o seu verdadeiro conceito de democracia, mais para caudilho ou até ditador. Isso, quando vem acompanhado de mobilizações populares, pode significar algo não  condizente com tudo o que se tem pregado nesse país desde a redemocratização de nossa nação” colocou um articulista.

Como colocou o ex-presidente FHC, a pinguela (Michel Temer) não tem resistência, muito embora seja uma maneira sutil de buscarmos novas alternativas, sendo até mesmo o retorno do militarismo.

Do jeito que está é que não pode ficar, pois viver em um País onde temos julgadores sendo escolhidos pelos julgados, passa a ser uma aberração.

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