Zé da Madruga

 *** Barra esteve agitada nestes, últimos dias. O corre-corre para atender e ser atendido na inédita Caravana da Transformação foi imenso.

*** Além de grande parcela da população de Barra, vários outros municípios para aqui acorreram para serem atendidos nas áreas de saúde, com grande predominância para a oftalmologia, que atinge grande parte da população brasileira.

*** Até a quarta-feira última, mais de sete mil atendimentos foram feitos na área de saúde. Muitos saíram de lá enxergando e agradecidos por serem vistos como seres humanos pelo atual governo Pedro Taques.

*** Palmas para ele (Pedro Taques) e sua equipe de trabalho, além dos profissionais da cidade que lá foram para colaborar.

*** Só sei que o assunto nestes dias por toda a região foi o trabalho da Caravana e das visitas do governador pelos diversos municípios levando boas notícias através de benefícios.     

*** Vou sair da raia para deixar um espaço para o meu amigo Genísio que diz abordar uma piada, muito embora eu defenda que seja um caso do dia a dia, como ele mesmo diz ser. Afinal, tudo é a mesma coisa. Até…

Banquete da vida

Dr. Genísio Lagoa Lima

Um dia qualquer, há muitos anos atrás, num desses encontros de amigos ao redor de uma mesa de bar, ouvi de um dos componentes uma piada que hoje por alguma razão me veio à lembrança: – A família de Joãozinho (sempre ele) foi convidada para uma festa na roça, onde se comemoraria um casamento.

Lá chegando, já quase na hora do almoço, foram chamados para ocupar seus lugares à mesa onde foi servido um lauto banquete.

Joãozinho não se fez de rogado, diante de tanta fartura de alimentos: carnes as mais variadas, grãos de todos os tipos, legumes, verduras recém colhidas, e processadas com esmero, “caiu de boca”, como se diz; empanturrou-se! Comeu até não poder mais…

Depois do concorrido repasto, estando todos satisfeitos, os anfitriões mandaram recolher os talheres da mesa. Foi pedido que os comensais permanecessem sentados, e a seguir foi servido um bufett de doces e manjares nunca sequer imaginado pelos convidados; verdadeira apologia à gula…

Foi nesse instante que os pais de Joãozinho deram por sua falta. Olharam ao redor e não o viram…; preocupados saíram à sua procura, indo encontrá-lo atrás da casa, aos prantos!

– Que houve, meu filho? perguntou-lhe o pai aflito…

– Ai, ai, ai,(choro)…não me avisaram que ia ter sobremesa!

Paralelo (moral da história):

No banquete da vida eu me fartei, me empanturrei do óbvio, me enchi de mesmices. E agora vejo descortinar-se diante de mim o verdadeiro ágape…

Se alguém me encontrar chorando, saiba que é porque não deixei espaço(tempo) para desfrutar dos doces que agora se me apresentam…