ARAGARÇAS – A criação de APA foi tema de Audiência Pública

A Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente realizou no dia nove de agosto último, uma audiência pública para debater, juntamente com a população, a criação da primeira unidade de conservação no município de Aragarças/GO, que terá o nome de “APA CAIAPÓ”, com área total de 720,6603 hectares.

O objetivo com a criação da Área de Proteção Ambiental – APA é de proteger os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida da população aragarcense, assim como captar recursos financeiros junto ao ICMS ecológico, defenderam os criadores da ideia.
Audiência com a população ocorreu na Câmara Municipal, que contou com a presença de moradores e autoridades locais. Para realizar a apresentação passo a passo do cronograma do projeto estavam presentes a primeira-dama Mara Nei, o vice-prefeito Léo Leão, o coordenador de meio ambiente, Gilmar Messias, os vereadores Celso Barros e Girley Coelho, representantes do IBAMA, além dos consultores da empresa Norte Engenharia Ambiental.

A ausência do prefeito José Elias, por estar em Brasília/DF, foi justificada pelo Coordenador Municipal de Meio Ambiente, Gilmar Messias, que  disse ao público presente que a criação da APA CAIAPÓ é fundamental para o município, no que diz respeito a qualidade de vida e de recursos naturais e financeiros. “Sempre foi pensamento do prefeito José Elias, prezar pela qualidade de vida de nossos munícipes. São ações como estas que viabiliza a conservação dos recursos naturais para as próximas gerações. Precisamos pensar também em atividades economicamente sustentáveis, já que com a criação da APA CAIAPÓ, podemos dispor do ICMS ecológico, que pode viabilizar até 100 mil reais aos cofres do município por mês já em 2018”, finalizou o Prof. Gilmar.

Unidades de Conservação

As unidades de conservação têm a função de salvaguardar a representatividade de porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. Além disso, garantem às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.