Mato Grosso no mesmo barco. Aonde iremos chegar? Só Deus sabe. Corrupção, violência maracutaia, roubalheira, escândalos, sem-vergonhice deslavada, falta de caráter e outras agressões que humilha e envergonha o povo brasileiro.
A situação de “caos” é tão grave que já não existe mais respeito entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A Constituição Federal e Estadual, pilares da democracia e do Estado Democrático, são rasgados pelas vaidades e prepotência de elementos que deveriam serem exemplos, escolhidos que foram para serem representantes do povo.
Abocanham altos salários pagos pelo suor de empresários, produtores, trabalhadores e trabalhadoras, mas, a ganância, a desonestidade, a falta de princípios éticos e morais, fazem com que descaradamente avancem sobre o dinheiro público, tal qual gafanhotos atacando uma plantação de hortaliças. O apetite destes mafiosos é descomunal e incontrolável.
São terríveis e desproporcionais os “bate boca” de baixíssimo nível entre os membros dos Poderes Executivo e Judiciário. Pessoas que deveriam primar pelo respeito às leis vigentes ou seja, ao ordenamento jurídico do país, que preceitua a Constituição Federal, tornam-se, ao assumirem o Poder, em elementos danosos ao País e a Nação Brasileira.
Enquanto eles ladram e mordem entre si, as pessoas morrem nas filas do Pronto Socorro. Se desesperam na espera de receber um medicamento. Sofrem com falta de atendimento decente na maioria dos órgãos públicos, que existem para atender o cidadão e a cidadã.
Centenas de obras paradas. Dinheiro público roubado ou sendo jogado no ralo da incompetência, da má gestão e da corrupção.
Vejamos em Cuiabá, somente duas como exemplo, o VLT, a Arena Pantanal, que agride profundamente o cidadão mato-grossense, que tantos bilhões de reais foram desviados para as contas bancárias dos gestores, em seus próprios nomes ou de laranjas.
É difícil nascer em todos nós o sentimento de esperança para o futuro, isto por que pelo que estamos vendo ainda não chegamos ao fundo do poço. Em lá chegando, será que teremos a força necessária para fazer renascer um Brasil forte, próspero, um país decente em que os inocentes não paguem com sofrimento pelas ações nefastas praticadas pelos “donos” do Poder.
Apesar de desconfiado por tudo que estamos vendo, continuo otimista. E para assim ser, me agarro a mensagem popular: “A esperança é a última que morre”, que Deus tenha piedade do Brasil e de todos nós.
Por José Arimatéia – Ex Dep. Estadual
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