Um cenário de incerteza está atropelando o nosso País. Predomina, em alta escala, os desentendimentos entre os poderes constituídos que passam a fingir que está tudo bem, que o País anda, apesar de imperar uma corrupção desenfreada que faz com que outras nações imaginem que não somos sérios no trato com as demandas tidas (embora submersas) como democráticas.
Quadrilhas e mais quadrilhas são desmontadas no dia a dia e mesmo assim se reproduzem, assustadoramente, nos vários setores da sociedade que bem poderia ser organizada. O mal se alastra e ofusca nosso desenvolvimento, muito embora tenhamos uma plêiade de opções através das produções, de vários ângulos, a exemplo do comércio, indústria, agronegócio e o turismo, que cada vez mais se amplia e promete futuros melhores.
Segundo colocação interna, as convulsões aumentam nos coloca à frente de nuances, diversificadas, no tocante ao nosso futuro político. A pecha de corrupção está impregnada na maioria dos políticos que por suas vezes se acham merecedores da alcunha tão nociva, mas buscada, nos meio.
Há um ano das eleições, os estudiosos imaginam que ainda está muito cedo para incorporar nos seus conceitos o risco de ser escolhido em 2018 um novo presidente que coloque sob ameaça as reformas econômicas. A última pesquisa Datafolha mostrando Lula na liderança das intenções de voto, não mudou as perspectivas. Vários fatores são citados pelos analistas para justificar o sangue-frio dos investidores, que vão desde o risco de a candidatura do petista ser impedida pela Justiça até a ampla liquidez internacional promovida pela estratégia do Federal Reserve (banco central dos EUA).
Muitos outros fatores também ajudam o mercado a não antecipar estresse. A ameaça judicial é um dos principais fatos de tranquilidade do mercado com o risco de um candidato contrário às reformas vencer em 2018, que calca no esperado julgamento, ainda sem data para ocorrer, do recurso de Lula contra sua condenação pelo juiz Sérgio Moro.
O “status jurídico de Lula é o principal fator por trás do relativo sangue-frio do mercado com as eleições”, disse um estudioso cientista político. Para ele o mais provável é que uma decisão da Justiça, condenando ou absolvendo Lula, seja conhecida antes do lançamento oficial das candidaturas.
“Se Lula for condenado em 2ª instância, o mercado reagirá de forma positiva”, diz Daniel Weeks, economista-chefe da Garde Asset. Continuando ele observa que “se não, os ativos pioram apenas na margem, porque prevalece à avaliação de que, mesmo candidato, Lula poderá liderar no 1º turno, mas não será competitivo no segundo, devido ao desgaste de sua imagem e do PT com as investigações da Lava Jato”, avalia Weeks.
O certo, porém, é que o eleitor brasileiro, de um modo em geral, não quer correr risco desnecessário, fazendo com que ele busca um administrador que tenha passado incólume neste emaranhado de pedreiras que estão expostas em vários caminhos da nossa política brasileira que é tida como democrática, mas que na verdade está ansiosa pela volta dos militares que ponham freios nesta avalanche de corrupção desenfreada em todos os setores de nossa sociedade. “Libertas quae sera também”.
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