Taques se compara a Bolsonaro e diz ter certeza que estará no 2º turno.
Olhar Direto / com Redação
Com um índice de rejeição praticamente estagnado, conforme os institutos que realizam pesquisas eleitorais em Mato Grosso, o governador Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição, se comparou ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), cuja rejeição também supera 40%, sem tendência de redução.
Para Taques, o dado não irá lhe impedir de chegar ao 2º turno, assim como não deverá impedir o candidato a presidência da República.
“A rejeição ela é uma rejeição administrativa, porque o cidadão ainda está se apercebendo. O Bolsonaro estará no 2º turno com uma rejeição maior que a minha, não é isso? A rejeição é importante no momento da eleição, mas nós estamos conseguindo mostrar ao cidadão o que fizemos”, avaliou Pedro Taques, em recente entrevista.
Conforme divulgado pelo Olhar Direto, uma pesquisa divulgada no dia 24 de agosto, produzida pelo instituto Ibope em Mato Grosso, 45% dos eleitores disseram que não votariam em Pedro Taques de forma alguma.
Na última semana, pesquisas regionalizadas também apontaram o governador liderando estes índices. Segundo o Real Dados, o tucano detém uma rejeição de 56,6% em Sinop e, de acordo com o Instituto Mark, em Rondonópolis, terceiro maior colégio eleitoral do Estado, esse número é de 37,3%.
Taques acredita que apesar dos números e de figurar praticamente empatado com o senador Wellington Fagundes (PR) na maioria das pesquisas já apresentadas, sua campanha chegará ao segundo turno, isto porque o candidato Mauro Mendes (DEM) lidera de forma isolada a preferência do eleitor. Caso as previsões do governador se confirmem, esta seria a primeira vez que uma eleição para governador em Mato Grosso chegaria ao 2º turno.
“Nós precisamos aguardar o dia das eleições. Eu trato as pesquisas com total respeito e humildade. Aliás, as pesquisas das duas eleições que eu disputei – neste momento – eu também não estava na frente. Mas você pode ter certeza, nós estaremos no 2º turno e ganharemos essas eleições. As nossas sondagens são diferentes dessas”, disse o governador.
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