MT tem quatro vezes mais casos de chikungunya em 2018 em comparação com o ano passado

Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação

Por G1 MT

Os casos de chikungunya em Mato Grosso aumentaram quatro vezes mais em 2018 quando comparados com os números de 2018. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados nesta terça-feira (13).

Os registros da doença passaram de 3.154 casos em 2017 para 13.194 este ano. Ao todo, o aumento foi de 318%.

No estado, segundo o levantamento, a incidência da chikungunya é de 394,5 casos a cada 100 mil habitantes.

A média é a maior do Brasil e fica atrás do Rio de Janeiro (210 casos/100 mil habitantes) e do Pará (84 casos/100 mil habitantes).

Em 2018, cinco mortes causadas por chikungunya foram confirmadas. Enquanto isso, no ano passado apenas um óbito foi registrado.

Por outro lado, os casos de zika vírus e dengue tiveram redução no período analisado pelo governo federal.

Para o zika vírus, os registros passaram de 2.063 casos, em 2017, para 566 neste ano. Uma queda de 72%.

Já em relação à dengue, a redução foi de 23%. Os casos passaram de 8.366 no ano passado e 6.435, em 2018. Em cada um dos dois anos, foram registrados quatro óbitos pela doença.

Prevenção

Há anos campanhas são feitas sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti. Entre elas:

  • Não deixe acumular água parada, que é o local favorito para as larvas do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya;
  • Coloque areia nos vasos de planta, cheque pneus, caixa d’água e até o lixo da sua casa, todos os pontos que podem acumular água parada podem ser focos do mosquito, então tenha muita atenção.
  • Ter telas nas janelas e portas ainda é uma medida eficaz para evitar que o mosquito entre na sua casa e é uma medida importante para quem não quer correr o risco de ser contaminado em pleno sossego do lar.
  • O repelente é crucial para evitar ser picado pelo Aedes aegypti e prefira os repelentes a base de Icaridina, considerado o mais indicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

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