STF nega recurso de Wellington e o mantém réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou um embargo de declaração proposto pela defesa do senador Wellington Fagundes (PR) contra decisão do Supremo que o tornou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por fatos investigados na “Operação Sanguessuga”. O recurso foi negado por unanimidade.
 
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A relatora do processo, a ministra Rosa Weber, votou pelo indeferimento do pedido e foi seguida pelo restante dos ministros. O recurso foi julgado na sessão desta terça-feira (18). O processo tramita em segredo de Justiça.
 
Revelado pela Polícia Federal em maio de 2006 com a deflagração da Operação Sanguessuga, as investigações se arrastam há 12 anos. As transações ilegais seriam sido lideradas pelos sócios da empresa Planam, com a suspeita de envolvimento de mais de 80 parlamentares.
 
O MPF afirma na denúncia que Fagundes teria participado do esquema de desvio de recursos da área de saúde entre os anos de 2001 e 2006, quando era deputado federal e destinou emendas parlamentares para a compra de ambulâncias superfaturadas da empresa Planam por municípios mato-grossenses.
 
Em fevereiro deste ano a relatora, ministra Rosa Weber, afirmou que a denúncia apresentada pelo MPF esclareceu a “relação causal” entre o cargo ocupado por Fagundes e as vantagens indevidas que teria recebido.
 
A relatora foi seguida pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. A defesa de Wellington então entrou com embargo de declaração contra a decisão.

Vinicius Mendes / Olhar Direto

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