Estamos iniciando a semana com várias informações bombásticas: Queiroz movimentou mais de R$ 7 milhões em três anos; Flávio Bolsonaro recebeu em sua conta 48 depósitos de R$ 2 mil, totalizando R$ 96 mil; ele mesmo fez um pagamento de mais de um milhão (a quem? a que título? Por quê?).
Palocci incriminou Dilma, Lula, vários empreiteiros e outras pessoas; Fux concedeu uma liminar para lá de esquisita (sem nenhuma competência para funcionar no caso); vários crimes de Paulo Preto (o operador do PSDB) estão na iminência de prescrição no STF e por aí vai.
Tudo tem que ser passado a limpo e as prescrições devem ser evitadas. Não importa quem seja o depravado detentor do poder que tenha feito pactos oligárquicos bandidos, já contando com a proteção (consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária) do Judiciário.
Juridicamente diríamos: no Estado republicano a lei tem que valer contra todos (“erga omnes”). Essa é a lógica do Estado de Direito assim como da Democracia liberal.
Porém, diante dos pactos perversos das oligarquias para saquear a nação, nada disso vale, porque as oligarquias compostas de “homens cordiais” (que fazem tramoias e negociatas confundindo a coisa pública com os bens privados) vivem no “estado de exceção” (estado paralelo, com regras próprias).
Desprezam a impessoalidade e a força da lei e buscam a todo preço sua imunidade (aristocrática) ou a impunidade das elites do poder, valendo-se dos seus laços familiares e íntimos, ou seja, dos vínculos resultantes do amiguismo, do companheirismo, dos conchavos.
Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, eu e tantos outros colegas fomos eleitos pedindo a descoberta de toda a “verdade”. Porque, segundo São João (8:32), “só a verdade, uma vez conhecida, nos libertará”. Chegou a hora da verdade!
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O Professor Luiz Flávio Gomes luta em defesa da ética, da justiça, da cidadania e, principalmente, contra a corrupção. Colaborou na construção das 70 Medidas Contra a Corrupção, lançado pela Transparência Internacional.
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