O bom das eleições é que as promessas milagrosas surgem de todos os lados e todos os problemas dos municípios, dos estados ou do País são resolvidos, sistematicamente.
O certo é que o postulante vencedor quando senta na cadeira percebem que o sonho passou para a realidade e que as coisas não são bem assim, os espinhos se despontam e as agruras começam a aparecer.
Há claro, os que tem boas intenções mas as complicações surgem no decorrer do tempo, ou seja, logo nos primeiros dias, mostrando que gato é gato e lebre é lebre.
No caso das reformas as dúvidas continuam, ou seja, os impasses que são trilhados desde governos passados. Para quem observava de fora achava que a atração aos votantes (deputados e senadores),usando como subterfúgio as malfadadas emendas, não foram e por certo não terão sucesso no tamanho colocado.
Muitos querem aproveitar e tirar o maior proveito da situação. Os leitores que tirem suas próprias conclusões…
Por outro lado a grande maioria sabe da necessidade da aprovação, não só da reforma da Previdência, mas também a da administrativa e outras mais.
Esta administrativa é ainda mais difícil pois muitos sabem que a grande maioria dominante dos três poderes trabalham contra tal intenção, ou melhor, não aceitam tirar do seu bolso as benesses até então adquiridas.
No paralelo o governo tenta mostrar serviço. Neste ângulo mostra que está preocupado com as obras inacabadas (e também fantasmas) que estão por todos os cantos do Brasil. Em Mato Grosso um dos responsáveis por tal trabalho apurativo é o Tribunal de Contas do estado.
Ele participa do levantamento das obras paralisadas e suspensas no Estado. Trata-se de ação definida pelo Comitê Interinstitucional de Diagnóstico de Grandes Obras Suspensas e Paralisadas composto por representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), dos Tribunais de Contas dos Estados e Municípios e do Tribunal de Contas da União (TCU). Esse levantamento foi solicitado pelo Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, em outubro de 2018.
O Presidente do TCE-MT, Conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto, destaca a iniciativa do Supremo Tribunal Federal como de extrema relevância e de vanguarda, ressaltando ainda a fundamental importância da Atricon nos esforços conjuntos para a retomada das obras inacabadas ou paralisadas no Estado.
Além disso, acrescenta que os trabalhos começaram a ser desenvolvidos com o encaminhamento de questionários aos gestores dos municípios e do Estado visando um diagnóstico atualizado das obras e, assim, buscar esforços em concluí-las para trazer um resultado para a sociedade, principalmente nas áreas de relevância social como a saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, etc.
Aqui em Barra do Garção são muitas, mas podemos citar três de maior relevância, sendo a primeira o eterno Anel Viário, a segunda o Anfiteatro que está lá na área da UFMT e também a tão prometida Avenida Beira Rio…
Fica uma pergunta: Onde está o dinheiro que o fato colocou aqui?
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