PAULO BATISTA – “O GUERRILHEIRO DAS PALAVRAS” (III)

Viajar no tempo… buscar nas veredas da história respostas concretas às perguntas mal respondidas, o que tem causado transtornos imensuráveis à sociedade que, à mercê de doutrinas fantasiosas, vai transformando geração pós geração em mero objeto manipulado por politiqueiros insaciáveis.

Voltemos ao ano último da década de 60, quando Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, à frente de bem treinado grupo de revolucionários, tomaram Cuba das mãos de Fulgêncio Batista (nada a ver com o Batista de Paulo), instalando em Havana a sede do governo Castrista, regime que perdura aos dias de hoje, apesar de uma e outra aberturas promovidas pelos sucessores de Fidel Castro.

O registro acima, não o fiz como mera ilustração, e sim para introduzir no presente estudo o tema que passo a abordar: “Lavagem cerebral”, que conforme o dicionarista Aurélio Buarque pode significar retirar do cérebro de uma pessoa ideias, pensamentos…

Pela ótica política lavagem cerebral pode ser interpretada como método de convencimento utilizado por grupos políticos de diferentes ideologias, porém, com um só objetivo: O poder.

Bom, tão logo Fidel Castro e aliados se instalaram no governo cubano, emissoras de rádio AM do Brasil passaram a levar ao ar a radionovela “Três Homens Sem Medo”. Lembro-me ainda do nome de um deles: Miguelom (qualquer semelhança é mera coincidência). Atores bem ensaiados e igualmente bem dirigidos, interpretavam com eloquência seu papel de protagonistas da insurreição contra o Castrismo e em defesa de compatriotas presos nos cárceres comunistas onde eram submetidos – conforme a novela – a intermináveis sessões de lavagem cerebral, conduzidas por especialistas com a finalidade única de converte-los ao regime de Fidel Castro.

Faço aqui algumas perguntas:

1ª – Pode se afirmar que os tempos agora são outros e que a técnica de lavagem cerebral não tem mais espaço na sociedade contemporânea?

2ª – A lavagem cerebral foi apenas e tão somente um artigo de propaganda anticastrista?

3ª – O que o Lulopetismo tem a ver com o tema aqui abordado?

Voltemos ao jornal A Gazeta do Vale Araguaia, página 2, edição de número 1359 de 10 a 16 de fevereiro de 2017, talvez ali encontremos alguma resposta…

Transportar de um novo tempo

No Brasil de hoje está predominando, acentuadamente, a incompetência e a corrupção. A incompetência parte do ceio da grande maioria dos políticos, seja na administração pública (que envolve todos os poderes) em geral. A pecha maior fica com os políticos, que em sua grande maioria querem tirar proveito em tudo, ou de tudo.

Nestes últimos tempos as exceções estão rareando, as cooptações estão sendo inseridas no contexto e muitos dos cooptados o fazem como se fosse um dever de casa, pois do contrário não atingirão seus objetivos, que é traduzido em sobrevivência financeira.

Daí para a frente não se pode recuar, pois foi manietado a uma central tida como poderosa e centralizadora das benesses que serão repartidas. Como reza velho ditado, “o uso do cachimbo é que entorta a boca”.

O seguimento continua, no entanto, pautado, muito embora se busque outros caminhos menos assustador, pois operações e delações estão dificultando tais intentos. O interessante é que os descalabros surgem de onde menos se espera, pois a mascarada sisudez dos envolvidos nos coloca em dúvida.

Como o colocado em textos passados, esta disritmia vem passando pelos poderes distintos até chegar nas bases comunitárias municipais, ou vice-versa. O certo é que a dúvida quanto aos limpos e puros é quase geral, o que coloca os sérios e honestos a patamares quase inacessíveis.
O certo é que depois de muitas ladeiras percorridas e com o surgimento de operações lideradas pela Lava Jato, muitas coisas estão e serão diagnosticadas e colocadas em pratos limpos.

É o que esperamos. Que o Brasil seja passado à limpo em todas as suas esferas. Nossos olhos estão voltados, por enquanto, para o Superior Tribunal Federal e seus membros que por certo darão guarida aos que são bem intencionados, e que são liderados, no momento, pelo juiz federal Sérgio Moro.

Que a Justiça atue com serenidade, e competência, tirando toda a lama que está atrapalhando o desenvolvimento de nosso País.

É assim que deve ser. É assim que será!!!

Nico Miranda –  Jornalista escritor, Anistiado Político

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