Barra do Garças ó terra de minha vida Que sob o pálio do céu azul do “cruzeiro”
Recebeste o batismo etério doutros mundos Nascendo aguerrida ao fórceps do garimpo.
As serranias que te enleiam, sorriem altaneiras Antevendo teu futuro alongando fronteiras Embalando o mundo alegrando o porvir.
Do velho mundo cidades choram merencórias… Ao ver-te receberes o cetro da mão da História Gestando o cérebro da raça nova que irá surgir.
Capital e Trabalho, alongam tua grande oficina
O malho bate, tuas glebas tornam-se em celeiros
Ante as ciclópicas grandezas de tuas conquistas
Dobram humilhadas cidades do mundo inteiro
Sublimando-te a visão, voltam Xavantes das Campas
• Em novos corpos, surgem das bandas lá dos pampas
• Conduzindo a tiracolo o teu messidor vindouro…
Ó… esplêndido florão de grandezas de raça nova
Um dia verei lá do fundo de minha fúnebre cova
Teus caminhos florirem de encantos louros…
Esta poesia é uma faísca incendiária, que se explode antecipadora a um fenômeno biológico que se desencadeia incontrolável, forjando, o maior destino de Barra do Garças.
Se os partidos políticos, e o povo, recolherem a voz destes fenômenos perfilhando a aderindo a ela, dando-lhe contribuição e força, os pósteros e os que E hoje os antecipam terão muito a que agradeceram a ROBERTO ANGELO DE FARIAS. Isto porque, certamente, a mensagem – que no dizer dele — “Cada estrofe é maior do que um discurso” — correspondeu, sua íntima intuição fazendo portanto, ele, questão que ela fosse publicada, legando-a à vida de Barra do Garças e à sua RESSURREIÇÃO.
MÁRCIO JÔMAVI DE REZENDE
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