Há quase doze anos perdemos um importante barra-garcense, que não nasceu na cidade, porém que adotou-a como sua e nela viveu e empreendeu em todos os seus últimos anos de vida. Geraldo Quirino de Souza Jr. Foi um homem discreto, muito ligado à sua família e incansável na luta pelo desenvolvimento de sua empresa e de Barra do Garças.
Não precisamos discorrer sobre sua contribuição para a cidade, para o Vale do Araguaia pois todos ainda se lembram dos seus inúmeros serviços prestados. Queremos falar daquilo que conhecemos bem, por termos convivido quase intimamente durante os anos que atuou no município, e que podemos afirmar ser um exemplo de seriedade, dignidade e compromisso com a verdade e suas crenças.
Como amigo era incansável nas suas preocupações com o nosso bem estar. Como companheiro era inseparável nas horas boas e, principalmente, naquelas não tão boas. Como empreendedor era o exemplo de visão, em abertura e distância, estando sempre um passo à frente com seus planos, que conseguiu sempre realizar.
Como cidadão deixou sua marca na participação nos eventos em que era convocado e, principalmente, naqueles que imaginava e capitaneava. Assim como em seus empreendimentos, era incansável na busca de bons resultados e incentivava a todos a acompanhá-lo até final conclusão.
Esse currículo, parece, não é compartilhado pela administração municipal de Barra do Garças, seja no Executivo ou no Legislativo. Passada mais de uma década de sua morte, nenhuma homenagem pública lhe foi prestada.
Para garantir a perenidade de sua memória, nenhum logradouro lhe foi concedido, nem uma vielinha da Vila Maria, que provavelmente não faria tanta justiça ao excelente ser humano e empresário que foi, mas temos a certeza que seria por ele bem recebida, que teve a modéstia como uma de suas virtudes e o que mais lhe agradaria seria ser lembrado pela comunidade que tanto se deu e que tanto significou para ele.
De nossa parte e demais amigos que aqui deixou ele sempre será lembrado, homenageado e enaltecido pelos bons exemplos aqui deixados.
Paulo Batista
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