A população não indígena de Barra do Garças não apresentou grandes problemas de contaminação com o Covid 19. Analisadas as estatísticas dos últimos quatro meses podemos observar que foi pequena e tranquila a transposição da pandemia até hoje e que os índices de utilização de leitos de UTI e de enfermaria estiveram entres os mais baixos do país.
Esse quadro mudou radicalmente quando o vírus chegou às aldeias indígenas e rapidamente se disseminou, seja pela fragilidade física, seja pelas deficientes condições de higiene e limpeza, seja pela indisciplina natural daquelas comunidades.
Como as condições físicas das instalações de saúde indígena são precárias, como é de longo e largo saber, restou a invasão do sistema de saúde pública geral do município e hoje estamos muito próximos da lotação do sistema.
O risco de um acirramento das contaminações na sede do município, provocado pelo desrespeito às normas e bons costumes comuns ao indígenas, têm preocupado muito às autoridades barra-garcenses e, principalmente, à população em geral, que está se sentindo ameaçada e sem proteção, face ao descaso das autoridades indígenas, locais e nacionais, em trazer para a região um hospital de campanha específico para atender à população silvícola.
A pandemia apenas escancarou mais um pouco o problema indígena em Barra do Garças e seu entorno, problema esse que vem causando contínuos dissabores entre a população barra-garcense e os povos indígenas que não se enquadram nas normas de convivência e conduta e fazem valer sua inimputabilidade para agir como bem entendem quando se dirigem às áreas urbanizadas.
Ela também escancarou definitivamente a ridícula situação da saúde indígena, que, nem de longe, atende aos anseios mínimos das tribos. As autoridades só tomam conhecimento do tamanho do problema quando ele extrapola as fronteiras das tribos e invade as cidades, pois, quando enclausurado às comunidades indígenas, varrem o problema para baixo do tapete
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