Uma parte da comunidade barra-garcense está satisfeita com o resultado dos trabalhos realizados em prol do município e sua comunidade pelos prefeitos que tivemos nos últimos trinta anos. Outra parte está indiferente pois acha que um município mal administrado é normal e sem solução. O restante está insatisfeito, mas nada faz para mudar tal realidade.
Para ilustrar nossa análise mostramos uma comparação com cidades que não eram mais do que uma aldeia há trinta anos, enquanto Barra do Garças era a segunda cidade do estado. Veja a realidade de Primavera do Leste, que já engoliu econômica e socialmente nosso município há muito tempo. Vejam também Rondonópolis, as principais cidades do Nortão e até algumas do Vale do Araguaia. Temos, hoje, no mínimo, vinte cidades melhores de se morar, melhores de se trabalhar, melhores de se divertir e muito superiores econômica e socialmente que Barra do Garças.
Os defensores das administrações barra-garcenses afirmam que Barra do Garças foi prejudicada pelo descaso das administrações estadual e federal e que as cidades que estão melhores do que nós tiveram mais sorte, simplesmente. Falam também que a culpa é da deficiência empresarial do município, que não atraiu empreendedores suficientes para desenvolver o município.
Logo após a divisão do estado de Mato Grosso, Barra do Garças detinha, sem qualquer sobra de dúvida, o maior potencial de liderar definitivamente o estado e se os novos municípios crescessem, nosso município seria a locomotiva de todos. Faltaram, porém, políticos capazes de transformar o potencial em realidade; as oportunidades de saltos econômicos foram desperdiçadas; a maior parte dos recursos foram desviados e não conseguimos atrair cabeças pensantes que norteassem os administradores municipais.
E aí, enquanto Barra do Garças crescia a passos de tartaruga cansada, com grandes paradas para descansar, a maioria dos demais municípios mato-grossenses seguiu em frente, a passos largos, e já nos ultrapassaram ou ultrapassarão a curto prazo. Cada dia mais seremos relegados à insignificância.
E ainda temos munícipes que morar”.
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