Nos próximos dias se realizam as convenções municipais retardatárias para definir os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores. Completado o ciclo vemos a partida das campanhas e teremos um período diferente das eleições anteriores.
Seja pelas novas regras impostas ao próximo pleito, seja pela pandemia de Covid 19 que ainda grassa de forma importante em nosso país, seja pela exiguidade de recursos e apoio político das forças representativas de nossa comunidade, que dessa vez procuraram ficar mais de expectadores do que se envolverem na campanha, teremos uma competição pautada pelo corpo-a-corpo distanciado socialmente e um povo cansado dos baques que 2020 provocou.
As eleições sempre são um eivo de esperança de que as coisas sofrerão transformações com os novos governantes e essas especialmente significarão o afastamento definitivo de Roberto Farias, que deixou devendo e a desejar em seu longo mandato de oito anos.
Contamos também com uma importante renovação no Legislativo municipal, onde a renovação é sempre bem vinda e esperamos que os novos edis façam mais por Barra do Garças que os seus antecessores ora de saída.
O maior presente pós-pandemia que Barra do Garças poderia receber seria a total renovação do Legislativo, que permitiria aos governantes recém eleitos estabelecer uma nova era para o município, descompromissada com os vícios dos políticos profissionais.
Um plenário sem passado permitiria a formação de grupos politicamente convictos, novas formas de exercer o mandato legislativo e, certamente com muito melhores resultados para Barra do Garças e seus habitantes.
Cabe agora ao eleitor se permitir sonhar com essa possibilidade e realizar o sonho, votando em candidatos virgens que serão definitivos para viabilizar os novos tempos de que o município tanto precisa e deseja.
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