Secretário de Saúde de Barra do Garças esclarece ações em relação às vacinações contra Covid-19

Foto por: Apolo Mendonça - SECOM/BG

 Os prioritários da primeira fase da imunização já estão vacinados

Por Giovanna Rosti/ Secom-BG

Em entrevista à rádio Aruanã de Barra do Garças, o secretário de saúde, Adilson Tavares, fez uma espécie de prestação de contas em relação às vacinações contra Covid-19 já realizadas no município. No proferir de suas ações, o secretário revelou que todos os profissionais da linha de enfrentamento ao Covid-19, tanto dos hospitais particulares e público, já estão vacinados. Assim como também as pessoas pertencentes ao projeto “Melhora em Casa”, que trata-se de pessoas com problemas de saúde, da terceira idade e que são assistidas em suas casas, pelos profissionais de saúde do município.

Nas atuais circunstâncias estão sendo vacinados todos os profissionais da área da saúde, desde odontólogos, psicólogos, assistentes sociais, à médicos e enfermeiros que atuam na saúde pública e privada de Barra do Garças. Assim como estão sendo vacinados profissionais atuantes em laboratórios e farmácias particulares.

Ainda não há prazo para a chegada de novas doses para a imunização do segundo grupo prioritário, que trata-se dos idosos acima de 75 anos. Para aqueles que já tomaram a primeira etapa, sabe-se que a segunda dose está prestes a chegar de Cuiabá, haja visto que existe um intervalo entre as vacinas que deve ser cumprido. No caso da Coronavac, a segunda dose deve ser aplicada entre duas e quatro semanas depois da primeira dose. No caso da vacina de Oxford, o intervalo ideal é de 12 semanas.

O odontólogo, Felipe Giachetto, atua há três anos na UBS do Jardim Palmares e recebeu a primeira dose da Coronavac no último dia 30. O cirurgião dentista se mostrou esperançoso e acredita que cada vez mais pessoas possam ser vacinadas no menor tempo possível. E, também destacou que o SUS sempre foi referência mundial na questão de vacinação e que, a maioria dos profissionais da saúde tem convicção de que a vacinação das demais camadas dos grupos prioritários e da população em geral, ocorrerá da melhor forma.

“Acho que a principal palavra seria segurança. Essa palavra vale para todos os profissionais da área da saúde, segurança para continuarmos desempenhando nosso papel da melhor forma possível, tentando atender ao máximo às necessidades da população com questões referentes a sua saúde e bem estar”, destacou Giachetto.

A vacinação indígena em Barra do Garças

 Adilson também destacou que foram enviadas a totalidade de 2.305 doses para a vacinação de cem por cento dos indígenas aldeados, acima de 18 anos. Fica por responsabilidade da Saúde Indígena, mais precisamente do Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante (DSEI), o controle e a vacinação dos indígenas.

O secretário revelou que ainda há doses destas que foram destinadas aos povos indígenas, porém não se sabe se há uma resistência à vacinação por parte dos mesmos ou há outro fator preponderante.

Procurado pela equipe da SECOM, Xisto Tserenhi’ru, articulador político indígena da prefeitura de Barra do Garças, revelou que existe sim a resistência à vacinação por parte de alguns indígenas, assim como também há por parte do restante da população em geral.

“Há sim algum tipo de resistência, pois nas aldeias também circulam fakenews, mas a maioria dos indígenas estão confiantes na eficácia da vacinação e da ciência como um todo. O que pode acontecer com frequência, é que quando a equipe responsável pela vacinação está nos pólos das aldeias, grande parte dos moradores estão caçando, trabalhando nas plantações ou até mesmo na cidade”, completou Xisto, que recebeu a primeira dose da vacinação no último sábado.

 Sabendo disso, os profissionais da saúde estão realizando rodízios para que a população indígena seja em sua maioria imunizada, é o que revelou o coordenador do DSEI de Barra do Garças, Gildo Henrique.

“Quanto a resistência, embora advinda da minoria da população indígena, mas presente, é o alvo dos esforços da equipe de profissionais da área da saúde indígena, que incansavelmente vem tentando desmentir falsas notícias e convencer da real eficácia que esta imunização tem”, revelou Gildo que se revelou bastante satisfeito com a equipe a qual coordena e os parabeniza pelo empenho.

As vacinações destinadas aos povos indígenas são exclusivamente voltadas a esta população e, não podem ser passadas para outros grupos prioritários, o que reforça o trabalho dos profissionais da saúde indígena na persistência em vaciná-los, além de garantir a saúde e bem-estar dos mesmos levando em consideração o alto índice de mortes nas aldeias acometidas pelo Covid-19.

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