Abandono do Vale

Esta imensa região tinha tudo para ser o Vale da Esperança e não dos esquecidos, como dizem os pessimistas, muito embora possam ter razões quando prognosticam tal predicado de “esquecido”.

Em verdade já tivemos várias chances de sermos ricos quando fomos o maior município do mundo e o maior plantador de arroz de sequeiro, também do planeta.

Também fomos aquinhoados pela sorte quando se iniciou a abertura da Rodovia BR 158 e a retaliação do então município em outros pequenos, na ânsia de ganhar votos dos que estavam se emancipando.

Outra vertente de esperança foi o oferecimento de grandes áreas para o empresariado brasileiro, via Projeto Sudam.
Queria o Governo Federal que este rico manancial fosse desbravado e aproveitado em todo o seu rico conteúdo.
Grandes empresários fizeram aqui seus investimentos, a exemplo da saudosa Suiá Missú, Tamakavi, Codeara, CCO, Prenova, Tapiraguaia, Macife, Bordon e outras que receberam subsídios do Governo Federal.

Ocorre que o não cumprimento de promessas do Governo Federal na parte que lhe tocava e intervenções de ambientalistas desmotivam os investidores. Fato que abordaremos em outra oportunidade. Outro fato desmotivador nos investimentos programados foi o não asfaltamento da BR-158. A intervenção do então bispo Casaldáliga no trecho impediu que o trabalho fosse concretizado. E ainda tem gente que defendia tal figura que ora defendia posseiros, ora defendia os índios. Com isso os empresários foram desmotivados e ora deixava as áreas que eram tomadas por posseiros ou índios, conforme a vontade do famigerado bispo.

Falar do Vale do Araguaia é sempre um prazer para quem aqui reside e defende o seu pão de cada dia. Fica patenteado, no entanto, a fata de ações prometidas ora pelo Governo Federal, ora pelo Estadual.

O exemplo latente é a eterna promessa de asfaltamento da 158 que tem litígio formatado até mesmo entre os políticos que defendem ora o prosseguimento do traçado atual e o contorno “inventado” por parcela de desocupados ou gananciosos.

(voltaremos ao assunto…)

Seja o primeiro a comentar sobre "Abandono do Vale"

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado.


*