Segundo um cientista político dos velhos tempos; tempos em que os “coronéis” mandavam e desmandavam junto aos seus clãs oligárquicos e demais subordinados, na política do período não tão remota, numa eleição do voto impresso só não valia perder.
A “guerra” era latente e bravia. Os métodos usados para a conquista do escrutínio nem sempre eram saudáveis, pois cada corrente disputante usavam de todas as armas disponíveis para se chegar à sua vitória que muitas vezes tinham atalhos estranhíssimos.
A contagem dos votos, as intervenções nas bocas de urnas e até na contagem dos votos havia insidiosas manipulações, como podem relatar antigos manipuladores (secretos?) do processo em pauta.
Da complicada maneira de se usufruir das benesses inerentes chegamos ao escrutínio eletrônico, que num primeiro momento foi usado de maneira correta.
Isto até que se imaginou que se poderia tal processo ser também manipulado, se não houvesse o aperfeiçoamento adequado e esperado, para interesses obscuros, por que o mesmo poderia (ou pode?) estar sendo insidiosamente desviado.
Com tal perspectiva de desvios – preocupação de outros países que almejavam seguir tal processo – surgiu a ideia de se modernizar ainda mais o sistema e anexar comprovantes de fidelidade, como se executa com os cartões de crédito.
A ideia foi amplamente aceita, mas recebendo decisão contrária de muitos que tinham descoberto caminhos nebulosos de vitórias antecipadas que muitos brasileiros sabem muito bem manipular, relembrando os velhos tempos.
Se alguém pensou que o período de coronelismo acabou, estão redondamente enganados. Comprova isto as pesquisas técnicas da Polícia Federal que até hoje vem mostrando a que veio que é colocar pingo nos is.
Por enquanto o dependerá continua esticando a corda.
Quem poderá ganhar, o probo, o sujo ou o mal lavado?
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